O futebolista Ricardo disse hoje que os jogadores do Paços de Ferreira estão conscientes das dificuldades, mas que acredita que um "grupo determinado" pode pontuar frente à Académica, no domingo, em jogo da 15.ª jornada da I Liga.

"O balneário está consciente das dificuldades e do momento difícil, mas só nós, com espírito de equipa, podemos dar a volta à situação", disse Ricardo, à agência Lusa.

O Paços de Ferreira, 15.º e penúltimo classificado da I Liga, em igualdade pontual com o "lanterna vermelha" Olhanense (nove pontos), não ganha desde 24 de novembro de 2013, quando bateu o Belenenses por 1-0, a que se seguiram oito jogos sem vencer, entre os quais seis derrotas, com um parcial de dois golos marcados e 13 sofridos.

"Quando as coisas não correm bem, os índices motivacionais caem e, depois, fica mais difícil trabalhar em cima de derrotas", afirmou Ricardo, para quem "está a faltar alguma consistência defensiva".

Segundo o defesa central, voltar a não sofrer golos é deixar a equipa mais perto de ganhar, sendo este um dos objetivos do Paços de Ferreira para a deslocação a Coimbra, no domingo, frente à Académica, uma equipa de boas recordações para os pacenses.

"O último jogo foi de festa [a equipa empatou a uma bola e garantiu o terceiro lugar, na penúltima jornada do campeonato], mas o contexto é diferente, a realidade é diferente, só a responsabilidade é a mesma", sublinhou.

Para o camisola 19 do Paços de Ferreira, "é importante não perder em Coimbra", revelando, em seguida, as linhas orientadoras para a equipa conseguir um bom resultado no jogo frente à Académica.

"Temos de ser uma equipa unida e coesa, organizada, com todos a remarem para o mesmo lado, lutadora e incisiva. Se conseguirmos isso, com a qualidade que temos, podemos sair contentes [de Coimbra]", concluiu.

Paços de Ferreira e Académica, no 12.º lugar, com 15 pontos (mais seis que os pacenses, penúltimos classificados), defrontam-se em Coimbra, no domingo, às 16:00, num encontro da 15.ª e última jornada da primeira volta e que terá arbitragem de Cosme Machado, de Braga.