Análise à equipa do FC Porto:
Helton – Noite muito tranquila para o guardião portista. À excepção de uma boa defesa aos 60’ a remate de David Luiz, passou mais tempo a festejar os golos da equipa.
Sapunaru – Seguro a defender perante Fábio Coentrão, Gaitán e quem mais aparecesse, o romeno demonstrou sempre uma enorme simplicidade e eficácia de processos.
Maicon – Intransponível face às poucas ameaças que o ataque encarnado realizou, demonstrando sempre muita personalidade e autoridade.
Rolando – Sereno e sem dificuldades a limpar a sua área de acção, foi mais um a contribuir para a excelente dinâmica do colectivo de André Villas-Boas.
Alvaro Pereira – O uruguaio costuma ser um dos motores do ataque portista, mas neste jogo até se mostrou mais reservado do que o habitual, pois as despesas do jogo estiveram quase sempre no lado oposto.
Guarin – O substituto de Fernando no onze não acusou a responsabilidade e fez esquecer o ‘Polvo’ na noite de sonho azul e branca. Deu fluidez ao ritmo portista e esteve ainda em foco ao ser agredido por Luisão.
Belluschi – Um dos homens da noite, a par de Hulk. O argentino esteve magistral a comandar o ataque do FC Porto, desequilibrando vezes sem conta a defesa encarnada. Na memória estão ainda as duas magníficas assistências para os golos de Falcao.
João Moutinho – Influente desde o primeiro minuto, o internacional português não teve o protagonismo do argentino, mas soube ajudar a imprimir um ritmo demasiado alto para o Benfica, enredando os encarnados numa ‘teia’.
Varela – Depois de resolver em Coimbra na última jornada, o extremo abriu o caminho para a goleada portista, encostando para o golo na sequência da assistência de Hulk. Parece não saber jogar mal neste FC Porto.
Hulk – Era o mais temido e provou o quão Incrível consegue ser por estes dias. Arrasou David Luiz na jogada do 1-0, sofreu (e converteu) o penálti do 4-0 e ainda assinou num remate muito colocado o 5-0. Pelo meio espalhou ainda magia pelo Dragão, confirmando a sua excelente forma. E já leva 10 golos na Liga. Sublime.
Falcao – ‘El Tigre’ foi o responsável por ter resolvido o clássico em cinco minutos. Um calcanhar de fazer inveja a Madjer no 2-0 e um ‘míssil’ no 3-0 são a expressão de todo o seu labor e eficácia, deixando a defesa do Benfica em constante sobressalto.
Ruben Micael (Belluschi, 79’) – Importante para a ovação a Belluschi e para manter a equipa em constante busca pelo golo.
James (Varela, 82’) – Nova oportunidade para o colombiano que foi ‘roubado’ ao Benfica no defeso, mas sem tempo para se mostrar.
Walter (Guarin, 87’) – Ajudou à festa no pouco tempo que esteve em campo.
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