O Benfica regressou às vitórias com um triunfo por 2-0 sobre o Paços de Ferreira, um resultado que acabou por ser escasso dada a produtividade ofensiva da equipa de Rui Vitória, que assim conseguiu capitalizar o empate do Sporting em Moreira de Cónegos e reduzir a distância pontual para o rival da 2ª Circular. O regresso de Fejsa ao onze titular dos 'encarnados' deu outras opções à dinâmica da equipa de Rui Vitória e coincidiu com o regresso das boas exibições ao Estádio da Luz que recebeu 47 309 espectadores. Para além da inclusão do médio sérvio na equipa titular, o treinador do Benfica apostou ainda na titularidade de Júlio César na baliza, relegando para o banco de suplentes Bruno Varela. O Paços de Ferreira apresentou-se em Lisboa sem alguns jogadores titulares produziu pouco perante um Benfica em busca de redenção pelos maus resultados em três provas distintas: campeonato, Liga dos Campeões e Taça da Liga. Na véspera da visita aos suíços do Basileia, o Benfica recuperou alguma confiança para iniciar um novo ciclo de vitórias, tendo como jogadores em destaque Fejsa, Zivkovic, Cervi e Jonas.

No regresso ao Estádio da Luz depois do empate com o SC Braga para a Taça da Liga, o Benfica estava obrigado a vencer o Paços de Ferreira para não deixar fugir FC Porto e Sporting. O empate dos 'leões' em Moreira de Cónegos não passou despercebido nas bancadas e a espectativa de reduzir distâncias para o Sporting rapidamente passou para o campo, com Jonas logo aos 4' minutos a criar o primeiro lance de perigo. Com Fejsa no meio-campo, a equipa do Benfica transfigurou-se e as dinâmicas de todo o conjunto pareciam mais fluídas, com Pizzi mais solto a criar linhas de passe para os seus companheiros. A agitação de Cervi e Zivkovic nas alas ia empurrando a equipa do Benfica para a baliza de Mário Felgueiras enquanto que na defesa Luisão orientava as operações. No final da primeira parte, a vantagem de 1-0 para o Benfica era enganadora, dada a quantidade de oportunidades de golo criadas, nomeadamente três bolas nos ferros.

Depois de uma primeira parte avassaladora do Benfica, o Paços de Ferreira reorganizou-se para a segunda parte com o intuito de chegar ao golo do empate, que esteve perto de acontecer aos 47 minutos através de um cabeceamento de Rui Correia. Nos últimos três jogos, o Benfica tinha-se adiantado no marcador para depois perder a vantagem, e perante o susto inicial provocado pelo lance do central pacense, a equipa de Rui Vitória voltou a colocar o 'pé no acelerador' para dilatar a vantagem. Depois de retomar o controlo da partida, o Benfica voltou a criar muitas dificuldades ao Paços de Ferreira e aos 60 minutos Jonas fez o 2-0 para acalmar as bancadas. O avançado brasileiro fez o seu 94º golo ao serviço das 'águias' na sequência de um pontapé de canto, e praticamente sentenciou uma eventual reação do Paços de Ferreira.

Com uma vantagem confortável no marcador, o Benfica foi gerindo a sua superioridade, sempre com os olhos postos na baliza adversária. Mário Felgueiras negou o golo por diversas vezes aos jogadores 'encarnados'. Rui Vitória aproveitou o domínio da partida para fazer descansar alguns jogadores e dar rotatividade a outros já a pensar no próximo embate da Liga dos Campeões. Raul Jiménez, Krovinovic e Diogo Gonçalves foram chamados pelo técnico do Benfica, e poderiam ter dilatado a vantagem dos encarnados, que garantiram um triunfo sólido, embora escasso para as ocasiões de golo criadas.