No final do jogo com a Académica, que o Benfica venceu por 2-3, o director de comunicação encarnado acusou o clube de Coimbra de uma “política absolutamente mercantilista”.
João Gabriel proferiu estas palavras por a Académica ter colocado à venda mais de sete mil bilhetes com um preço perto dos 65 euros. Com este preço, afirmou o director de comunicação, “é impossível promover o futebol em Portugal”.
Estas críticas foram usadas pelo clube da Luz para realçar o facto do estádio de Coimbra estar longe da sua lotação total apesar de, durante a semana, terem vindo de Coimbra várias notas que dariam conta de casa cheia para este encontro com o Benfica.
Depois das declarações de João Gabriel, o presidente da Académica, fez questão de marcar presença na sala de imprensa onde lançou algumas frases, pouco directas, para dizer que “em casa da Académica mandam os dirigentes da Académica, os seus adeptos, os seus simpatizantes, os seus sócios, não somos sensíveis a qualquer tipo de pressão do exterior”.
Lembrando a frase que está escrita no túnel de acesso ao relvado do estádio de Coimbra, “o espectáculo vai começar, boa sorte e fair Play”, Paulo Mota Pinto, refere que “tão difícil como saber perder é preciso saber vencer”. Qualquer dirigente, acrescenta, “e sobretudo na hora da vitória, e quando essa vitória está próxima, e a última foi tão longínqua, deve não ceder à posição da arrogância”.
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