O Benfica recebeu e goleou, este sábado, o Desportivo de Chaves por 5-0, em partida a contar para a jornada 11 da I Liga. Com este resultado, os encarnados têm agora oito pontos de vantagem em relação ao FC Porto.
Veja o resumo da partida
Tarde/noite de chuva em Lisboa, pouco convidativa para passeios, mas nem isso foi motivo para que mais de 50 mil espetadores não marcassem presença na Luz. Os encarnados dificilmente poderiam viver um melhor momento, depois da exibição de luxo frente à Juventus (4-3) que garantiu a presença nos oitavos da Champions, e da vitória no clássico frente ao FC Porto (1-0).
Confirmado a escorregadela dos dragões nos Açores frente ao Santa Clara, o Benfica tinha a possibilidade de ampliar a vantagem em relação ao rival para oito pontos. Pela frente, a equipa de Roger Schmidt tinha o Chaves, 10.º classificado, conjunto que já tinha derrotado o Sporting em Alvalade esta temporada.
Mesmo com o desgaste acumulado dos jogos, tanto a nível interno como externo, Roger Schmidt voltou a apostar numa equipa inicial praticamente inalterada em relação ao onze tipo. O alemão mudou apenas uma peça, com a entrada de Neres, a saída de Florentino e com Aursnes a recuar no eixo do miolo.
Pelo momento, ambiente frenético nas bancadas, esperava-se uma entrada de rompante do Benfica, o que veio a suceder. E as redes agitaram-se logo à passagem do minuto 2 da partida. Neres trocou as voltas a Guima e a João Teixeira e disparou um míssil que não deu quaisquer hipóteses ao guardião dos visitantes.
Antevia-se uma tarde difícil para a equipa flaviense que pouco depois sofreu novo tento. Mais um momento de magia no teatro da Luz. Grimaldo, na sequência de uma livre, atirou em arco para o segundo das águias.
Sem conseguir estancar o caudal ofensivo dos encarnados, o Chaves à passagem dos 20 minutos começou lentamente a soltar-se e a aparecer em zonas de finalização. Ibass, ao minuto 19´, deu o primeiro aviso no primeiro remate da equipa de Vítor Campelos.
Só que o Benfica não desligava o turbo, e esteve novamente perto do golo, por intermédio de Rafa. O avançado luso apareceu em boa posição para atirar à baliza, mas a bola acabou por ser intercetada por Nélson Monte.
O Benfica voltou a desperdiçar por intermédio de Gonçalo Ramos: Iniciativa de Neres, o jogador brasileiro levantou a bola sobre Paulo Vítor, mas o avançado do Benfica, com a baliza aberta, falhou o tempo de salto e cabeceou ao lado.
A partir da meia hora, os encarnados perderam um pouco a concentração, e o Chaves teve duas boas situações para abrir o jogo na Luz. Primeiro foi Enzo a perder uma bola, e deixar a bola em Hector, mas o jogador dos visitantes não conseguiu bater Vlachodimos.
Ao minuto 34´, o Chaves aproveitando os espaços nas costas da defesa do Benfica, esteve novamente perto do golo num pontapé de João Mendes, mas valeu a atenção do guardião grego do Benfica.
Com a equipa de Vítor Campelos sem capacidade para ferir o Benfica, foram os encarnados a dilatarem a vantagem no marcador e praticamente arrumar as contas ainda antes do intervalo. Ao minuto 37´, depois de um cruzamento tenso de Aursnes, na recarga Gonçalo Ramos fez o golo.
Com o desperdício flaviense, Gonçalo Ramos fez o terceiro ao minuto 37 e praticamente arrumou as contas. Cruzamento tenso de Aursnes, o guardião do Chaves defendeu para a frente e o avançado do Benfica na recarga fez o golo.
No segundo tempo, como seria natural, o Benfica baixou a rotação. A equipa de Schmidt tinha tido um teste de fogo a meio da semana, e dada a vantagem confortável baixou o ritmo. Ainda assim não faltaram lances para as águias ampliarem a vantagem. Ao minuto 47´, João Mário rematou fora da área, mas a bola desviou num jogador do Chaves e saiu pela linha.
Ao minuto 54´, o Benfica ampliou a vantagem num momento de classe de Enzo Fernández, que atirou colocado para o fundo das redes. Porém, o lance acabou anulado pelo VAR, por fora de jogo de Aursnes no início da jogada.
Com o jogo da mão, e com várias alterações dos dois lados, as duas equipas circulavam a bola mais longe das balizas. O mais importante para o Benfica estava feito, que seria assegurar os três pontos e dar continuidade ao ciclo vitorioso. Ainda assim, ainda houve tempo para o resultado assumir contornos de goleada. Após uma grande combinação do ataque encarnado, com Enzo e Diogo Gonçalves a trabalharem, Musa solto de marcação rematou cruzado para o 4-0.
Face à avalanche ofensiva da equipa de Roger Schmidt nos minutos finais, Rafa foi a tempo de fazer o 5-0 final, na recarga depois da bola ter embatido na barra.
O Benfica mantém a invencibilidade e dilatou para oito pontos a vantagem para o segundo classificado FC Porto.
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