Presidida por Luís Filipe Vieira, que entregou a Leonel Alves a bandeira oficial da Casa, a cerimónia de inauguração decorreu ao final da tarde depois de uma visita à escola portuguesa onde o líder encarnado garantiu que a instituição será um dos locais de passagem da equipa do Benfica aquando da sua passagem por Macau em Maio do próximo ano.
Na ocasião, além de ter distribuído muitos autógrafos a alunos e, até, professores, o presidente do Benfica ouviu a directora da escola, Edith Silva, falar dos talentos da instituição, deu o pontapé de saída para mais um pequeno treino no campo exterior e entregou a camisola 12 à directora.
Para Leonel Alves, presidente da Casa do Benfica em Macau, a abertura do espaço era um sonho antigo e recordou a paixão benfiquista quando ouvia o seu pai falar-lhe do clube e “ainda se ouvia rádio com muito ruído”.
“Mas quando se ouvia golo, gritávamos logo Benfica”, contou na cerimónia inaugural da Casa.
De sonho a realidade, Leonel Alves explicou que a abertura da Casa do Benfica só foi possível graças ao apoio da comunidade local, de um empresário que cedeu o espaço e da vontade dos benfiquistas da cidade.
“É um dia histórico em que se concretiza um sonho de mais de 50 anos”, sublinhou Leonel Alves, que quer acolher a formação encarnada em 2011 para um ou dois jogos em Macau e outros tantos no continente chinês.
Decorada com a nova imagem das Casas do Benfica, a Casa de Macau tem fotografias de Nené e Eusébio, que passaram com a equipa em Macau em 1970, e da nova estrela David Luiz, e Nelson Évora, outra figura benfiquista, mas no atletismo, e na parede oposta está a fotografia do Estádio da Luz repleto de adeptos.
Sobre a ida do Benfica a Macau, o vice-presidente do Instituto do Desporto, José Tavares, prometeu apoios “dentro da medida do possível” e garantiu que irá procurar uma equipa do mesmo nível do campeão português para jogar em Macau.
“Não vai ser nenhuma equipa europeia, até porque os clubes do mesmo nível e da mesma área geográfica evitam jogar entre si nos defesos, mas vamos encontrar uma outra equipa na região asiática, talvez no Japão, para defrontar o Benfica”, disse, explicando que o jogo para ser atractivo “terá de ser interessante e colocar frente a frente equipas equivalentes”.
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