Em comunicado publicado ao final da noite desde domingo no seu site oficial, o Benfica revelou que tentou de adiar o jogo com o Nacional, marcado para as 17h00 desta segunda-feira, a contar para a 15.ª jornada da I Liga, tendo contudo visto essa tentativa recusada pelo emblema madeirense.

O pedido do cluube da Luz baseava-se no surto de COVID-19 que o afeta e que atingiu já 10 jogadores e 17 elementos do staff técnico, todos indisponíveis para viajarem à Madeira.

Face a falta de abertura demonstrada pelo adversário para atender ao seu pedido, a juntar ao facto de não ter encontrado na Liga Portugal qualquer apoio à sua causa, o Benfica frisa que vai exigir que não seja aplicada até ao final da prova qualquer exceção em situações semelhantes àquela que agora vive.

Leia o comunicado do Benfica na íntegra

1 - O Sport Lisboa e Benfica esclarece que, em face do elevado número de casos de covid na sua estrutura profissional, consultou a Liga Portugal e o Clube Desportivo Nacional quanto à possibilidade de adiar a partida da 15.ª jornada.

2 - Na sequência da solicitação, justificada pela infeção de 10 jogadores do seu plantel e de 17 elementos do seu staff, o Clube Desportivo Nacional entendeu, no seu pleno direto, mostrar-se indisponível para adiar o encontro.

3 - Confrontado com a decisão e perante a imposição da Liga Portugal para que, na ausência de um acordo entre as partes, se cumpram os regulamentos, o Sport Lisboa e Benfica deu continuidade a todos os mecanismos de preparação da partida, mormente no que toca à determinação e ambição de vitória que pautam a sua postura em qualquer competição. Um espírito de união reforçado, ainda mais, pelo atual momento desafiante que a equipa atravessa.

4 - O Sport Lisboa e Benfica entende que, doravante, com exceção dos motivos regularmente previstos, não haverá justificação admissível que suporte uma decisão de adiamento de quaisquer outros jogos das provas disputadas sob a tutela da Liga Portugal. Em concreto, sempre que os pressupostos constantes do plano específico para o futebol profissional – que reforça a aplicabilidade da Lei 3 das Leis de Jogo – se encontrem salvaguardados. Ou seja, um mínimo de 7 jogadores disponíveis.