A equipa do Sporting está a cair a pique na tabela classificativa, e nem a mudança de treinador inverteu a tendência dos leões para os maus resultados. A falta de reforços sonantes, a saída de Paulo Bento, e as contratações falhadas de Angulo e Caicedo colocam os leões numa situação delicada. Os adeptos exigem melhores exibições da equipa de Carlos Carvalhal, e o Sporting precisa de ir ao mercado para se reforçar.
Quando questionado sobre reforços, José Eduardo Bettencourt confirma que o Sporting vai ao mercado para se reforçar e não para fazer encaixes financeiros.
“O Sporting tem dinheiro e vai fazer investimentos que acho que podem vir a fazer a diferença. Não vai fazer por fazer. Os problemas estão todos identificados”, afirmou o dirigente leonino ao diário “A Bola”.
Em relação ao número de jogadores a contratar, Bettencourt adianta que não será uma revolução e que serão ajustes no plantel principal.
“Não quero quantificar, mas digo que não será uma revolução, porque o Sporting não este em condições de a fazer. Serão ajustes no plantel em posições que achamos que o Sporting precisa de ser retocado.” Afirmou ao diário “O Jogo”.
A derrota do Sporting frente à União de Leiria, para a 13ª jornada, foi acompanhada pelo dirigente leonino a partir de Nova York, algo que deixou Bettencourt embaraçado e triste, “Doeu muito, sim. Sentimo-nos incomodados, pois é aquele desgosto que ninguém quereria trazer à comunidade sportinguista nos Estados Unidos. Vi o jogo, vi a atitude da equipa, mas o resultado é muito embaraçoso”, admitiu ao diário “O Jogo “.
Em relação ao técnico Carlos Carvalhal, José Eduardo Bettencourt revela que o treinador foi a primeira escolha para suceder a Paulo Bento e que tem todas as características para orientar o Sporting.
“O Carvalhal sempre foi uma primeira escolha para mim. Não quer dizer que não se possa ter falado noutros nomes, mas tem tudo aquilo de que eu gosto: é português, ambicioso, tem belíssimo currículo, tarimba, estudos, foi jogador e conhece bem o futebol português. Não se pode fazer experiencias a meio da época. Já é tão difícil mudar alguma coisa, quanto mais pedir um treinador que não conheça a nossa Liga…Estamos muito sintonizados com o Carvalhal e há uma noção de que temos de reestruturar o que há para reestruturar”, disse ao diário “O Jogo”.
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