O Sporting de Braga não compreende porque razão a Direção-Geral dos Impostos não aceita as ações da sua Sociedade Anónima Desportiva (SAD) como garantia para uma dívida de cerca de 1,3 milhões de euros.
A Direção de Finanças de Braga notificou o clube local a pagar no prazo de 30 dias cerca de 1,3 milhões de euros, com uma penhora de créditos nesse valor, referentes ao Imposto sobre Rendimento de pessoas Coletivas (IRC), dívida que se arrasta desde 2004, segundo confirmou à agência Lusa fonte oficial dos “arsenalistas”.
Contudo, o clube presidido por António Salvador sempre contestou a dívida em causa e, para suspender o pagamento, apresentou determinadas garantias.
Segundo a mesma fonte, o Sporting de Braga «confirma que, tal como noutras situações idênticas, apresentou como garantia para pagamento desta dívida ações da SAD e que, até há dois meses, estas sempre foram aceites».
Contudo, «desde então, o Fisco passou a exigir garantias bancárias, mas o clube não compreende as razões dessa alteração».
«É claro que a penhora não vai chegar a ser executada, mas o Sporting de Braga vai continuar a tentar negociar» o processo em questão, acrescentou a mesma fonte.
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