O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, criticou ontem as declarações de Miguel Sousa Tavares no jornal A Bola e na SIC Notícias e frisou, na sua conta pessoal do Facebook, que "o tempo das 'vacas sagradas' do nosso futebol está a terminar".

"Não sei se disse isto antes ou depois de ter bebido, mas eu aqui até lhe dou razão... Ao ver o nível baixo do G15, estou definitivamente a mais.... Por enquanto.... É que o tempo das "vacas sagradas" do nosso futebol está a terminar", começou por escrever Bruno de Carvalho na sua conta pessoal do Facebook.

"E o seu... ou por cansaço das pessoas ou por falhanço do fígado, também deve estar próximo. Bjs à família e sempre a considerar os seus pai e mãe, que são a sua única razão de ainda comentar seja onde for!", atirou o líder leonino antes de fechar com um conselho ao escritor português.

"PS: Anda com um ar gasto. A má vida tem destas coisas. Já pensou em fazer um peeling? Ou pedir a alguém para fazer um por si, mas ser você a usufruir da fama?... Um género de escritor fantasma, mas em formato de plástica....", sentenciou Bruno de Carvalho.

Recorde-se que Miguel Sousa Tavares criticou a postura de Bruno de Carvalho no futebol português na sua coluna de opinião do jornal A Bola.

"(...) E há outro presidente de clube, chamado Bruno de Carvalho, que independentemente das investigações e processo que lhe queiram instaurar, todos os dias prova no Facebook e demais instrumentos de ofensa gratuita ao dispor que é indigno de presidir um clube e habitar o futebol português. Que é um incendiário à solta, desprovido de um mínimo de educação e de maneiras de se comportar em sociedade e que não passa daquilo que todos os dias chama aos outros: um arruaceiro", escreveu Miguel Sousa Tavares.

"Que os sócios do Sporting o tolerem e achem muito bem, convencidos que é pelo insulto e pela provocação constante a tudo e a todos que vão resgatar a glória perdida do clube, é uma coisa. Mas que a liga, a Federação e o governo o consintam e continuem a tolerar é outra. Este senhor deve ser irradiado do futebol português, ao qual não trouxe nada senão ódio e ridículo. Mas a comunicação social também tem uma palavra decisiva a dizer neste assunto: NÃO GENERALIZEM, não o desculpem fingindo que o discurso dele é o discurso de todos, sabendo muito bem que não é. Tenham a coragem de o enfrentar e de o tratar como aquilo que ele é e merece", acrescentou o escritor e conhecido adepto do FC Porto.