Bruno Lage, que entrou para o lugar de Rui Vitória, completou um ano como treinador da equipa do Benfica. Em conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Vitória de Guimarães, o técnico realçou a importância de “começar do zero”.

“O balanço já foi feito várias vezes. Esta oportunidade de se fazer um ano quando se inicia 2020 é fantástica para encerrar o ano que fechou. Está fechado. Este é o momento de olhar para o nosso carro, para o conta-quilómetros, carregar no botão e começar do zero. Mudou muita coisa, mas não muda a nossa mentalidade. É um recomeço em que temos que estar muito bem, porque é difícil jogar contra o Vitória”, disse, esta sexta-feira, Bruno Lage, aproveitando para falar sobre a equipa minhota.

“É uma excelente equipa, com um excelente treinador, com um passado que faz por aqui. Não me surpreende o que o Vitória tem feito. Já o defrontámos na Taça da Liga, e foi um jogo muito competitivo. Tive oportunidade de ver mais jogos do Vitória, e é sempre uma equipa muito competitiva, com vontade enorme de ter bola e colocar muitos problemas aos adversários. Temos que estar preparados para isso. Um jogo competitivo, num estádio com um ambiente fantástico, e temos que estar a top para ter e a reentrada que queremos.”

Janeiro é mês de reabertura de mercado e Bruno Lage falou sobre a mudança de paradigma que se vive atualmente na Luz.

“O plantel é curto, competitivo e equilibrado. O Benfica tem que olhar para a academia e, a partir do momento em que preparamos as coisas a curto e médio-prazo, ter uma perspetiva de mercado semelhante a esta. Não vejo uma mudança de paradigma, mas sim da continuidade do que temos dito. As decisões passam por várias pessoas e, a partir daqui, temos de olhar para tudo e estar sempre preparados. A nossa visão tem de passar por criar um plantel que dê garantias que sejamos muito competitivos nas várias competições. Às vezes, o mais difícil não é chegar ao jogador, é convencê-lo a vir para Portugal, e nós conseguimos. Estamos satisfeitos. Há seis meses indiquei o nome de um jogador, não conseguimos lá chegar por diversas razões e, no final do ano, foi mais uma vez eleito o melhor jogador a atuar na posição e no país em que atua. O mais importante é ver que o trabalho está a ser feito”.