O treinador de futebol da União de Leiria, Pedro Caixinha, disse este sábado, no final do jogo em Paços de Ferreira (1-1), ter sido agredido no túnel de acesso aos balneários, responsabilizando o director de campo e jogadores pacenses.
«Fui agredido por jogadores pacenses e pelo director de campo», disse Pedro Caixinha, visivelmente alterado na conferência de imprensa.
Após o apito final do encontro, gerou-se uma grande confusão à entrada do túnel, obrigando mesmo à intervenção das forças policiais, o que poderá estar relacionado com os exuberantes festejos de Pedro Caixinha, quase junto ao banco contrário, no momento do golo da União de Leiria.
«Não provoquei ninguém e o golo foi um momento de satisfação», sublinhou o técnico da União de Leiria, considerando que o resultado «soube a pouco» à sua equipa.
A versão do técnico leiriense é contrariada, no entanto, pelo director de campo e alegado agressor, José Armando Barros, para quem «não se passou nada».
«É mentira que tenha agredido alguém, e os desacatos que aconteceram envolveram apenas os jogadores», disse José Armando Barros à agência Lusa, sem precisar se o clube irá tomar providências face às acusações de Pedro Caixinha.
«Agora, é verdade, e todos viram, que o treinador do Leiria veio festejar o golo quase ao nosso banco, numa clara atitude de provocação», acrescentou o dirigente.
O treinador do Paços de Ferreira, Rui Vitória, lamentou, por sua vez, o resultado, mas elogiou a atitude dos seus jogadores.
«Foi pena, pois a vitória estava tão perto, mas os jogadores estão de parabéns. Faltou-nos alguma acutilância no final, mas foi o terceiro jogo numa semana, e conseguimos ganhar o respeito do Leiria, uma boa equipa, que mudou os seus princípios de jogo para nos defrontar», disse Rui Vitória.
Com o empate (1-1) na Mata Real, a União de Leiria, que vinha de duas derrotas seguidas, passou a somar 25 pontos, mais cinco do que o Paços de Ferreira.
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