Os leões vinham de uma moralizante vitória frente ao Brondby da Dinamarca (3-0) na passada quinta-feira e isso foi visível pela forma como a equipa “desenhada” por Paulo Sérgio entrou em campo.

O Sporting apresentou-se na Figueira da Foz com uma boa dinâmica ofensiva e um domínio territorial avassalador. As mexidas do técnico leonino (entradas de Valdés e Matías Fernández no onze titular) produziram frutos. Por um lado era Matías Fernández quem explanava o jogo leonino com passes bem medidos para as alas que davam outra velocidade ao jogo e jogadas de classe, por outro lado, Valdés apareceu sempre muito bem na ala direita do ataque e foram dos seus pés que saíram os mais perigosos cruzamentos para a área da equipa da Figueira da Foz.

Em termos práticos, o Sporting teve três claras oportunidades de golo e numa delas marcou. Djaló, aos 13 minutos,  cabeceou ao poste esquerdo da baliza defendida por Salin e, já perto do intervalo, Liedson marcou o seu primeiro golo no campeonato. Matías Fernández desmarcou Abel e este, junto à linha cruzou para o luso-brasileiro que, de calcanhar, fez o primeiro golo do encontro.

O golo foi precedido de irregularidade, uma vez que Liedson estava em fora de jogo, contudo o árbitro Elmano Santos, nada assinalou.

Sobre o apito final da primeira parte, Matías Fernández ainda teve tempo para rematar do lado esquerdo da grande área e proporcionar uma grande defesa ao guarda-redes Salin.

A equipa da Naval 1º de Maio remeteu-se desde o primeiro minuto ao seu meio-campo defensivo e por aí ficou até à final da primeira parte, para desagradado do seu treinador que muito gesticulou e gritou para tentar dar a volta a esta situação. Oportunidades de golo não exisitiram para a equipa da casa e Rui Patrício teve pouco trabalho.