Depois de sexta-feira, no final do jogo de abertura da prova entre Benfica e Feyenoord, um degrau de uma das duas bancadas amovíveis instaladas no recinto ter caído, provocado ferimentos em seis pessoas, a autarquia decidiu que as estruturas apresentavam “algumas deficiências técnicas relacionadas com a montagem” e interditou-as durante o jogo Feyenoord-Aston Villa, disputado sábado.
“O inquérito às bancadas amovíveis nas secções Poente e Norte do Complexo Desportivo concluiu que as mesmas apresentavam algumas deficiências técnicas relacionadas com a sua montagem, pelo que algumas delas poderiam estar na origem do acidente ocorrido”, afirmou a câmara.
A autarquia explicou que “o relatório do inquérito foi prontamente apresentado à empresa responsável pela montagem e segurança das bancadas amovíveis, entretanto interditas, a qual ficou, até às 19:00 de sábado, de implementar as condições de segurança para a sua utilização nos próximos jogos do Torneio do Guadiana”.
Mas “a empresa não conseguiu em tempo útil corrigir todas as anomalias” e o presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António “ordenou que as bancadas fossem completamente fechadas para o jogo” de sábado.
“O mais importante é a segurança de todas as pessoas que assistem aos jogos. Se a empresa responsável não foi capaz de assegurar essas condições de segurança, temos de ser nós a fazê-lo. Não podemos permitir que ocorram mais situações semelhantes", afirmou o autarca.
Luís Gomes frisou que até “a empresa responsável pela montagem das bancadas deverá apresentar novo relatório de correcções e de segurança” e nessa altura “a organização decidirá se as bancadas serão abertas ao público para o último jogo do torneio, Benfica - Aston Villa”.
A queda de um degrau das bancadas amovível nascente do estádio municipal de Vila Real de Santo António provocou seis feridos, um deles em estado grave, que teve de ser transportado de helicóptero para Lisboa.
A autarquia ordenou de imediato um inquérito e no sábado foi realizada uma vistoria às estruturas por membros do Autoridade Nacional de Protecção Civil, engenheiros da câmara, PSP, protecção civil de Vila Real de Santo António e Instituto do Desporto de Portugal, que concluiu terem havido algumas “deficiências na bancada”.
A câmara e a empresa organizadora da prova asseguraram que iriam exigir responsabilidade à empresa, com quem tinham celebrado um contrato de aluguer e montagem das bancadas com segurança.
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