Os capitães das equipas das ligas portuguesas de futebol profissional consideraram hoje que é preciso "reforçar a cultura de consciencialização dos efeitos nefastos da viciação de resultados na modalidade".

Esta foi uma das conclusões reunião dos jogadores, no âmbito da primeira edição do ‘Fórum de Capitães', que se realizou em Braga, e que juntou representantes de 13 das 36 equipas que competem na I e II Liga.

Nesse âmbito do combate à viciação de resultados, e através de um documento final de conclusões, os capitães das equipas desafiam "as entidades que tutelam o futebol profissional a fortalecer os atuais mecanismos de controlo e fiscalização, de modo a garantir a estabilidades dos plantéis".

No mesmo lote de conclusões deste ‘Fórum de Capitães' foi defendida "a adoção de medidas que permitam aumentar o tempo de jogo efetivo nas competições".

Para tal, os jogadores defendem medidas com a "cronometragem pública das paragens de jogo mais comuns, agilização procedimental do recurso ao VAR ou melhoria da qualidade dos relvados", entre outros.

No mesmo documento, lido no final pelo capitão de equipa do Vitória de Guimarães, João Afonso, foi também reivindicado "o reforço dos apoios financeiros às equipas que lutam pela manutenção, de modo a que o receio da descida não influencie o comportamento de jogadores dentro de campo".

Esta primeira edição do Fórum de Capitães foi liderada por Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores, e João Martins, diretor executivo da Liga Portuguesa de de Futebol Profissional.

Do escalão principal estiveram presentes elementos do Rio Ave, Desportivo das Aves, Vitória de Guimarães, Moreirense, Nacional da Madeira, Feirense e Vitória Setúbal, e da II Liga representantes do FC Porto B, Sporting de Braga B, Vitória de Guimarães B, Famalicão, Oliveirense e Mafra.