Artur – O guardião brasileiro é um exemplo de segurança e assinou duas excelentes defesas aos 10’ e 54’, tendo nesta última negado o segundo golo do Sporting. Elias atirou colocado, mas Artur foi preponderante.

Maxi Pereira – Teve uma primeira parte para esquecer. Um cartão amarelo aos 20, sucessivos erros posicionais e muitas dificuldades para controlar Capel. O intervalo fez-lhe bem e acertou as marcações no segundo tempo, tendo ainda tempo para ajudar no ataque.

Jardel – Foi o elemento de menor rendimento no período mais fraco do Benfica. Alentidão e falta de agressividade podiam ter custado caro, mas depois subiu de produção com a equipa.

Garay – O seu grande momento de forma salta à vista de jogo para jogo. Concentrado nos desarmes e sereno a sair com a bola controlada, cabeceou ainda ao poste aos 65’.

Melgarejo – A “falta de comparência” de Carrillo não lhe causou grandes problemas a defender e aproveitou o espaço para subir no terreno. Está cada vez mais confortável no lugar de lateral esquerdo.

Matic – O sérvio foi muitas vezes obrigado no terreno para organizar o jogo, mas o passo atrás na primeira parte permitiu-lhe dar dois à frente no segundo tempo. Combativo, dominou Elias e Pranjic com enorme firmeza.

André Gomes – Depois de ser titular em Camp Nou, o jovem português – o único no onze inicial – estreou-se em dérbis e impressionou pela sua maturidade. Apesar de alguns erros iniciais, André Gomes soube elevar o ritmo da equipa, deu-lhe fluidez e ajudou a cimentar a hegemonia encarnada na partida.

Salvio (87') – O trabalho defensivo começou por limitar as suas movimentações, mas o extremo foi um ‘diabo à solta’ quando o Benfica cresceu. O argentino espalhou perigo na defesa leonina, “ditou” a expulsão de Boulahrouz e ainda assistiu Cardozo para o 1-3.   

Ola John (82') – O holandês cedo percebeu que era pelo seu flanco que o Benfica podia “alvejar” o Sporting. A frágil presença de Dier permitiu-lhe criar desequilíbrios constantes, assistir Cardozo para o golo do empate, e só o seu próprio cansaço evitou que voasse mais alto.

Lima – A solidariedade e o esforço na ligação entre o meio-campo e o ataque revelou-se importante para o crescimento do Benfica. Esteve ainda perto do golo aos 33’ e 51’.

Cardozo (90') – O paraguaio liderou a reação do Benfica no final da primeira parte e “partiu a loiça” após o intervalo. Embora seja discutível a atribuição de dois dos três golos encarnados, o paraguaio esteve em todos. Acutilante, perigoso e, sobretudo, certeiro. Reforçou o seu estatuto de goleador na história dos dérbis.

Suplentes:

(82') Gaitán - O criativo argentino entrou muito bem no dérbi e massacrou a desgastada defesa leonina com os seus dribles. 

(87') André Almeida - Entrou para manter a solidez e consistência da equipa nos derradeiros minutos.

(90') Rodrigo - A sua entrada em cima do apito final serviu apenas para a merecida ovação dos adeptos encarnados a Cardozo.