“Nunca digo aos meus jogadores para jogarem para o empate, mas ficaria muito satisfeito se fosse esse o resultado final”, disse Carlos Azenha na conferência de imprensa antes do jogo da terceira jornada da Liga, que se realiza às 20:15 de segunda-feira no Estádio da Luz, em Lisboa.

Carlos Azenha garantiu que não está preocupado com o poderio demonstrado pela equipa de Jorge Jesus neste início de época, mas com aquilo que os sadinos poderão render.

“Vamos jogar com uma equipa que quer ser campeã nacional. A nossa está num processo de construção e temos algumas limitações”, disse, adiantando que preferia jogar mais tarde com o Benfica.

O técnico dos sadinos acrescentou que o Benfica é “um adversário muito forte, mas que também tem algumas lacunas”.

“Se assim não fosse, não tinha perdido quinta-feira com o Poltava [para a Liga Europa], nem tinha sofrido tanto para ganhar ao Guimarães [segunda jornada da Liga]”, frisou, admitindo que os sadinos também têm alguma “fraqueza” por a maioria dos jogadores nunca ter jogado no Estádio da Luz.

O treinador do Vitória de Setúbal adiantou ainda que vai exigir “seriedade e responsabilidade” aos seus pupilos e assegurou que os sadinos vão à Luz com o objectivo de “contribuir para um bom espectáculo e não para o anti-jogo”.

“O Benfica é favorito, mas às vezes os favoritos também perdem”, disse.

Questionado sobre os métodos de trabalho de Jorge Jesus, Carlos Azenha disse que hoje em dia todos os treinadores se conhecem uns aos outros, mas defendeu que o facto de já terem trabalhado juntos, em 2001/02 no Vitória de Setúbal, “não pode ser entendido como uma vantagem” para nenhum deles.

Com duas jornadas já disputadas, o Vitória de Setúbal está no 11.º lugar da Liga, com apenas um ponto, menos três do que o Benfica, que ocupa o terceiro lugar.