Em declarações ao programa "Resultado Final", da Sport TV, o técnico de 42 anos confessou ter conhecimento que iria ser despedido antes do jogo decisivo frente à União Leiria. O Vitória de Setúbal ia receber a equipa de Manuel Fernandes, depois de ter sido goleado pelo Benfica, jogo que acabou por perder por 4-0 e ditar o afastamento do técnico. Carlos Azenha afirmou no entanto que o seu afastamento já estava a ser tratado pela direcção do clube, "Depois da goleada na Luz, não tivemos a tranquilidade em casa de que necessitávamos. Antes desse jogo já o clube tinha falado com um treinador para assumir o comando da equipa. Portanto, eu seria despedido, ganhasse ou perdesse".

Carlos Azenha abordou a dificuldade que teve em construir uma equipa de raiz e destacou o facto insólito de não ter defesas centrais no inicio do campeonato,"Uma equipa constrói-se de trás para a frente. Queria o Sandro, o Robson, o Jefferson... a direcção entendeu que não. Depois, surgiu o caso do Collin, que o vice-presidente Aparício dizia conhecer muito bem..."

Azenha recordou uma deslocação a Espanha, onde afirmou que o clube tinha sido representado pelo roupeiro, esclarecendo ainda a dispensa de Carlos Cardoso,"Tinha a minha equipa técnica formada, e disse-lhe, a ele, que não tinha cabimento na minha equipa."