Se fosse treinador do FC Porto, Carlos Brito apostaria em Jesús Corona mesmo para o 4-4-2. O mexicano foi a surpresa frente ao Benfica e foi decisivo para a pressão ofensiva dos ´dragões`. Carlos Brito observou que o mexicano é um jogador diferente do seu compatriota Herrera já que dá mais poder ofensivo à equipa.

"É difícil dizer se esta é a fórmula certa, mas com Corona, mesmo não sendo um jogador regular, ou tão decisivo, o certo é que o FC Porto surgiu com um fator que surpreendeu, porque dá mais impacto, puxa mais a equipa para terrenos ofensivos e a equipa precisa disso", afirmou o técnico, em declarações ao jornal OJogo.

Esta parece ser também a convicção dos portistas. A colocação do mexicano num dos vértices do meio-campo dá mais poder ofensivo ao 4-4-2 de Nuno, já que é um jogador que dá profundidade pelos corredores, algo que muitas vezes falta a equipa.

A verdade é que Corona tem sentido dificuldades para se impor no onze do FC Porto. O extremo mexicano participou em 15 jogos pelos ´dragões`, tendo marcado três golos (AS Roma, Gafanha e Rio Ave). Dos 15 jogos, foi titular em cinco e suplente utilizado em oito. Só fez 90 minutos frente a AS Roma (3-0) e Estoril (1-0).