Carlos Brito, técnico do Rio Ave, que este sábado perdeu com o Vitória de Guimarães, por 3-2, surgiu na conferência de imprensa bastante desagradado com a arbitragem de Bruno Paixão.
O treinador dos vila-condenses, que ao intervalo recebeu ordem de expulsão, por protestos, considerou que o juiz de Setúbal apenas esteve bem nessa decisão.
«Este jogo vai-me ficar atravessado. No intervalo, fui justamente expulso, mas foi a única coisa boa que este árbitro fez», disse o treinador, completando: «Até acho que a arbitragem está bem em Portugal, mas não a confundo com o que se passou aqui hoje».
Carlos Brito, que mostrou desejo que «Bruno Paixão admitisse que não teve um jornada bem conseguida», mostrou, sobretudo, desalento pelo estado de espírito dos seus jogadores.
«O que mais me custou foi ver os jogadores com grande tristeza a chorar no final do jogo. Foi a pior situação que vivi aqui no Rio Ave», desabafou o técnico.
Do outro lado, Manuel Machado, treinador do Vitória de Guimarães, considerou que a sua equipa trabalhou para conquista do triunfo.
«Foi um jogo dividido enquanto durou o equilíbrio numérico. No segundo tempo, no plano futebolístico, houve mais pendor ofensivo para a baliza do Rio Ave, e, por isso, o resultado ajusta-se», disse Machado.
Convidado a fazer uma análise ao trabalho de Bruno Paixão, o treinador do Vitória de Guimarães reconheceu que «houve árbitro a mais neste jogo».
«Em termos técnicos esteve bem, usou do mesmo critério. Disciplinarmente foi coerente e acabou por penalizar a equipa emocionalmente menos equilibrada», disse Machado, acrescentando: «Diria, ainda assim, que houve árbitro a mais. É preciso as equipas adaptarem-se ao perfil de ele [Bruno Paixão] arbitrar».
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