“Não enterramos a cabeça na areia quando as coisas estão muito más, nem tirámos o corpo todo para fora quando estão bem. Em duas ou três jornadas, tudo se pode alterar”, sublinhou, em conferência de imprensa.
Os vilacondenses estão no quarto lugar da Liga – com oito pontos, apenas atrás de Sporting de Braga, Benfica e FC Porto – e mantêm-se invictos, mas Carlos Brito considera que assegurar o objectivo da permanência ainda vai exigir muito esforço.
“O futebol português já me conhece suficientemente bem para saber que não sou muito de andar em bicos de pé. Cheguei a andar no segundo e terceiro lugar até perto da 20.ª jornada e não é por isso que andava nas nuvens. Faz parte da minha personalidade, mas não me retira ambição”, explicou.
Carlos Brito reconheceu que todos os pontos conquistados fora são “positivos” (o Rio Ave empatou os dois encontros já disputados fora de portas), mas rejeitou a hipótese da equipa pensar antecipadamente “num empate” com o Paços de Ferreira.
O técnico apelidou à deslocação ao terreno dos “castores” de “tradicionalmente difícil” e apelou à “concentração constante” dos seus atletas: “O Paços de Ferreira é uma equipa com jogadores bons tecnicamente, complicada nas bolas paradas e que efectua muitos cruzamentos para área, que provocam sempre dificuldades”.
Para a partida de sábado, Carlos Brito não vai poder contar com o defesa Valdir, que hoje realizou trabalho condicionado. O avançado Sidnei, que cumpriu o mesmo programa, está em dúvida.
Por outro lado, o defesa Sílvio está completamente recuperado da lesão sofrida na semana passada e o avançado Bruno Fogaça, já devidamente inscrito, também pode ser opção.
Paços de Ferreira e Rio Ave defrontam-se no sábado, às 18:00, no Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira, numa partida que terá arbitragem do bracarense Cosme Machado.
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