O treinador dos vila-condenses, que está a sentir algumas dificuldades para escalonar a equipa, devido a alguns impedimentos com jogadores, confessou a “ansiedade natural de início de campeonato”, mas frisou que o grupo “já estava precisar de competição a sério”.

E para este confronto com os madeirenses, Carlos Brito já elegeu atitude que pretende dos seus pupilos:

“Temos a ambição de ganhar, é algo que temos de querer sempre, mas é preciso mostrar em campo, não chega dizer”.

Colocando o Nacional num lote candidatos aos lugares europeus, juntamente com Marítimo e Vitória de Guimarães, o treinador do Rio Ave lamentou encontrar este trio “logo nas primeiras jornadas do campeonato” e explicou o motivo.

“O Nacional é uma equipa complicada de defrontar. É atrevida, joga bem e tem bastantes jogadores novos evoluídos tecnicamente”, frisou o técnico, acrescentando: “O Rio Ave terá de ter concentração máxima, é um adversário muito desinibido a jogar”.

Com a lesão de Jeferson e a incógnita sobre a chegada, em tempo útil, do certificado internacional do outro defesa central, Diogo Matias, Carlos Brito tem, actualmente, apenas Gaspar disponível para o eixo da defensiva.

O técnico fala “em pormenores que podem fazer a diferença”, antevendo “uma estratégia de jogo condicionada”.

Também incerta, para o embate com o Nacional, é a chegada do certificado internacional do reforço Bruno China, algo que poderá desfalcar, ainda mais, as opções de Carlos Brito, que também não pode contar com o castigado Wires e o lesionado Fábio Felício.

O Rio Ave recebe domingo o Nacional, pelas 16h00, numa partida que terá arbitragem de Bruno Paixão, de Setúbal.