O SC Braga derrotou o Arouca (2-1), no encontro da 10.ª jornada da I Liga, e Carlos Carvalhal explicou as mudanças que fez à equipa principal. O treinador bracarense deixou João Moutinho de fora da equipa e relegou Ricardo Horta para o banco de suplentes, numa estratégia de gestão.
Veja todas as declarações de Carlos Carvalhal:
Análise ao jogo: "Era um jogo que se antevia difícil, em que acho que nós tivemos o controlo na primeira parte, quase na sua totalidade, tirando ali uma ou outra situação nos últimos 15 minutos. Conseguimos chegar ao 1-0. Na segunda parte, penso que foi na mesma toada conseguimos fazer o 2-0. Nessa altura, sem dar grandes oportunidades ao Arouca para chegar à nossa baliza, conseguimos depois ter uma ou duas, uma delas flagrante, para sentenciar o jogo com o terceiro golo, o que seria até de certa forma injusto para o labor da equipa do Arouca. Não conseguimos fazer esse 3-0, então agarrámos o 2-0. Jogámos quinta-feira. O Arouca mudou de treinador, estava há uma semana a preparar o jogo. Evidentemente que, nos últimos 15, 20 minutos, a energia começou a falhar um pouco. Começaram a assumir mais o jogo e a criar mais oportunidades. Conseguiram fazer o 2-1 já praticamente ali no minuto 90 e, nos cinco minutos de compensação, não aconteceu nada.
Importância de vencer: "Eu creio que é uma vitória inteiramente justa da nossa equipa, num jogo difícil. É importante, é uma vitória a mais. É importante criar o hábito de ganhar. E, evidentemente, vamos para a Suécia [defrontar o Elfsborg] com uma moral diferente, que não a teríamos se não tivéssemos vencido o jogo."
Mudanças na equipa: "Foi uma situação normal de gestão, temos que fazer a melhor gestão de disponíveis para avançar o melhor onze em cada jogo. O Ricardo Horta não esteve de início, entrou depois e esteve bem. A ausência do Moutinho diz respeito a uma gestão mais cuidada. Ele e Zalazar estiveram muito tempo fora, ainda estão em pré-época entre comas. Os 90 minutos do Moutinho na Taça da Liga contra o Vitória representaram 180 minutos para o momento dele. O risco de lesão, hoje, era elevadíssimo, jogasse os minutos que jogasse. Já tínhamos decidido, por antecipando, que fazendo o João os 90 minutos contra o Vitória, não ia atuar hoje. Também temos a gestão do Zalazar, temos de ter cuidado com os dois para tirar o máximo partido de ambos. Não os queremos ver lesionados novamente."
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