O Sporting já reagiu à suspensão de seis meses aplicada a Bruno de Carvalho, na sequência do caso do túnel de Alvalade depois da receção ao Arouca, a 6 de novembro.

De acordo com a Comissão de Instrutores, o líder dos 'leões', ao lançar fumo na cara de Carlos Pinho, cometeu uma infração de lesão de honra e reputação, punível com suspensão de dois meses a dois anos.

Através de um comunicado, o emblema de Alvalade refere que vai recorrer da decisão do Conselho de Disciplina, que considera "injusta e desproporcionada".

"Do nosso ponto de vista, não faz qualquer sentido que quem é agredido, insultado, caluniado, difamado e injuriado, sem que tenha cometido qualquer infração, seja objeto de qualquer outra decisão que não passasse pela absolvição completa", pode ler-se.

Nesse sentido, o Sporting adianta que "vai, naturalmente, recorrer da decisão do Conselho de Disciplina por considerar que existem todas as razões para que se faça justiça e se corrija" o que, segundo o emblema de Alvalade, representa "um erro de avaliação" daquele órgão disciplinar.

Caso do túnel de Alvalade: Bruno de Carvalho suspenso seis meses
Caso do túnel de Alvalade: Bruno de Carvalho suspenso seis meses
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Recorde-se que o incidente entre Bruno de Carvalho e Carlos Pinho ocorreu após a partida entre o Sporting e o Arouca em Alvalade, referente à 10.ª jornada da Primeira Liga, com os dois presidentes a desentenderem-se na zona dos balneários.

A audiência disciplinar deste caso decorreu no dia 4 de agosto, sendo que José Manuel Meirim, presidente do Conselho de Disciplina, tinha prometido uma sentença em quinze dias, ou seja, para esta quarta-feira.

Confira o comunicado:

Foi o Sporting Clube de Portugal notificado da decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol de condenar o Presidente do Clube em seis meses de suspensão por causa do chamado “Caso do Túnel”.

Consideramos manifestamente injusta e desproporcionada a sentença aplicada, na medida em que ficou provado que o Presidente do Sporting Clube de Portugal foi vítima e não autor de qualquer espécie de agressão ou insulto na noite de 6 de Novembro no Estádio José Alvalade. Do nosso ponto de vista, não faz qualquer sentido que quem é agredido, insultado, caluniado, difamado e injuriado, sem que tenha cometido qualquer infração, seja objeto de qualquer outra decisão que não passasse pela absolvição completa.

Nesse sentido, o Sporting Clube de Portugal anuncia que vai, naturalmente recorrer da decisão do Conselho de Disciplina por considerar que existem todas as razões para que se faça justiça e se corrija aquilo que nos parece ser um erro de avaliação deste órgão disciplinar.

Confiamos e temos esperança que o TAD, tanto neste caso como no recurso que está pendente pendente relativo ao castigo de quatro meses aplicado ao Presidente do Sporting por declarações sobre Vítor Pereira, reponha a justiça nas decisões que vier a tomar.