O Benfica colocou um ação contra o FC Porto no Tribunal Cível onde reclama uma indemnização de 17,7 milhões de euros aos 'dragões'. Diz o jornal Record que esta ação decorre da decisão do Tribunal da Relação do Porto em dar razão ao Benfica e proibir a divulgação de mais emails pelos 'dragões'.

O mesmo jornal avança que os 'encarnados' visam, além do FC Porto, o seu presidente, Jorge Nuno Pinto da Costa, os administradores Adelino Caldeira e Fernando Gomes, e o diretor de comunicação, Francisco J. Marques.

De recordar que em fevereiro de 2018, o Tribunal da Relação do Porto deu razão ao Benfica no recurso do procedimento cautelar interposto pelo clube da Luz de forma a proibir o FC Porto de divulgar correspondência privada dos dirigentes da Luz através do seu programa no Porto Canal 'Universo Porto - Da Bancada'.

Os juízes-desembargadores da secção cível decidiram por unanimidade revogar a sentença proferida pelo juiz Fernando Cabanelas, do Tribunal Cível do Porto, que recusou o procedimento cautelar interposto pelo Benfica tendo em vista a proibição de divulgação de mensagens de correio eletrónico de vários dirigentes do clube da Luz por parte de Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto. Com a decisão do tribunal, o FC Porto, a SAD do FC Porto, o FC Porto Media, sociedade Avenida dos Aliados (que detém o Porto Canal) e o diretor de comunicação Francisco J. Marques ficaram proibidos de voltar a divulgar correspondência de dirigentes da SAD do Benfica um ano depois do início das revelações veiculadas no programa Universo Porto - Da Bancada, no Porto Canal.

No acórdão do tribunal, que o Jornal de Notícias teve acesso, ficou determinado que o FC Porto pode incorrer numa multa até 200 mil euros de cada vez que infringir a proibição de não revelar emails do Benfica.