Sebastián Coates concedeu uma entrevista ao jornal O Jogo, onde abordou alguns temas que marcaram o ano do Sporting, desde o ataque à Academia de Alcochete, a 15 de maio, até à chegada de Marcel Keizer para o comando técnico.

"O mister [Keizer] pede para percebermos a sua táctica. Pediu-nos para atacar, marcar golos e pressionar. Logicamente que vamos melhorar todos estes aspetos de jogo para jogo. Os treinos são muito bons, com muita dinâmica e isso ajuda-nos a ganhar a condição física para estar à altura dos seus pedidos dentro do campo", elogia o central uruguaio.

"Quando a época começou os nossos objetivos eram claros: chegar a meio do ano a lutar por todas as provas - conseguimos alcançar essa meta. Estamos a demonstrar de dia para dia que somos muito bons", acrescentou.

Coates deixou ainda elogios a Frederico Varandas, presidente do Sporting eleito no passado mês de setembro, pela mensagem de tranquilidade que passa ao plantel: "Uma coisa é exigir títulos, outra coisa é passar uma mensagem de tranquilidade e de apoio para lá chegarmos. É essa última mensagem que o treinador e o presidente têm passado aos jogadores. Para eles, o mais importante é que continuemos a lutar e a dar o nosso melhor por esta camisola, pois esse é o melhor caminho para chegarmos aos títulos."

O central 'leonino' considera ainda que Jorge Jesus merecia ter saído do clube de outra forma. "Tem muita experiência e quiçá a forma como terminou não tenha sido a melhor. Merecia mais, por tudo o que fez no Sporting. Mas tomou a decisão de ir para outro clube, fora de Portugal, para ter outro tipo de experiências. Creio que o vai ajudar a melhorar", defendeu o defesa central.

"Ataque a Alcochete? Não gosto muito de voltar a esse dia. Já disse muita coisa e também já se passaram muitas coisas. O futebol não tem espaço para a violência", rematou.