Sérgio Conceição falou do rótulo de conflituoso que carregava quando chegou ao FC Porto. Na antevisão do jogo deste sábado com o Vitória Sport Clube, o técnico do FC Porto falou sobre o que aprendeu nos últimos meses de Dragão ao peito.
Maior estabilidade emocional: "Vamos aprendendo com o que fazemos, de positivo e de negativo, tirando as ilações necessárias e vamos melhorando, amadurecendo, como pessoas e como profissionais. Foi unânime dizer-se que este ano o FC Porto teve uma grande força mental em momentos em que podia vacilar e não vacilou porque houve uma grande força anímica e um equilíbrio emocional importante, principalmente quando passamos para o segundo lugar. E isso é sinónimo do que se vive no balneário, a começar por mim, o líder. Aquilo que foram as minhas intervenções, em momentos difíceis, viu-se um Sérgio Conceição com a tranquilidade necessária para representar este clube, a pressão de ganhar era grande. Por vezes cria-se rótulos e coloca-se selos com e quando convém em determinadas situações a quem convém passar determinadas situações que se passa e não se sabe a origem, a verdade, onde se quer chegar. Por causa de dois ou três episódios da minha carreira como trinador, criaram uma imagem de alguém conflituoso, que perde as estribeiras facilmente. Vivo muito apaixonado pela minha profissão, sou muito exigente comigo mesmo e com os outros com quem trabalho, tenho uma grande vontade em ganhar, mas isso não tem de passar o tal limite e que possa ser interpretado como arrogância. Não gosto de perder. Sobre algum desequilíbrio emocional ou algo do género, quem lida comigo sabe a pessoa que sou. Tudo isto, com o tempo, faz com que se coloque rótulos que por vezes são enganadores a prova disso é que tivemos momentos e situações difíceis mas mantivemos muito equilibrados e com grande grande vontade e de ganhar."
Ter uma estátua no Museu: "Fico muito desconfiado com elogios, não me sinto muito à-vontade. Fico contente com o troféu que vamos ter no museu. Se houver mais que sejam conquistados por nós, que seja por trabalho e por prémios coletivos. Disse que este era um dos três títulos mais importantes dos últimos 30 anos do FC Porto. Clube esteve quatro anos sem ganhar e acho que foi importante para toda a gente."
Futuro de Casillas. "A partir de segunda-feira a partir de segunda-feira poderei responder a algumas questões, mas agora tenho de continuar com o meu discurso. Sábado jogamos com o Vitória e não quero estar a falar de mercado, que fica à porta, como já disse. Temos de concentrar no trabalho e na preparação de jogos."
Vai lançar jogadores com menos minutos em Guimarães? "Não posso garantir, porque isso não faz parte daquilo que sou enquanto treinador, daquilo que é a minha comunicação e gestão. Se fosse a dizer, vocês sabiam quem ia defender, quem ia ficar no banco... Nunca fiz isso. Tirando o Felipe, que já sabem que vai jogar, o resto vão saber amanhã".
Desafio de não vencer há quatro anos foi o que o atraiu ao FC Porto? "Foi, foi algo importante. Se o FC Porto tivesse ganho o campeonato, o Nuno teria continuado. Não estou a dizer que o Nuno saiu porque não ganhou, não quero ir por aí, mas penso que foi o desafio de o FC Porto não ganhar há quatro anos que me deu vontade de vir. Gosto de desafios, de coisas difíceis".
O FC Porto defronta o Vitória de Guimarães este sábado, pelas 16h00, em jogo da 34.ª e última jornada da I Liga.
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