O treinador do Paços de Ferreira, Costinha, prometeu hoje, durante a apresentação oficial da equipa para a temporada futebolística 2013/14, «máxima dedicação» de todos, procurando «fazer melhor do que aquilo que foi feito».
«[Prometo] Máxima dedicação desta equipa técnica e destes jogadores ao jogo e ao treino, sabendo de antemão que aquilo que se fez na época passada é difícil de repetir, porque estamos a falar de equipas que ficaram para trás com orçamentos diferentes e outro tipo de jogadores», disse Costinha.
Segundo o técnico pacense, de 38 anos, «só há impossíveis se não se tentar» e a ideia será «tentar fazer sempre melhor do que aquilo que foi feito, sabendo de antemão que é difícil».
Costinha, que falava no final do último treino realizado pela equipa na Capital do Móvel antes do estágio em Seia, comentou ainda o sorteio da I Liga, dizendo ter o foco de atenção centrado no encontro inaugural diante do Sporting de Braga, a 18 de agosto, equipa a quem não poupou elogios.
«Penso no primeiro adversário [Sporting de Braga], uma equipa forte, que vai ter novamente um treinador que conhece bem a casa e tem uma empatia grande com a equipa e a cidade, mas o Paços também tem uma palavra a dizer e vai trabalhar o melhor possível, para se apresentar no primeiro dia em condições de disputar os três pontos, que serão sempre a filosofia deste grupo», sublinhou.
Costinha disse ainda estar «satisfeito» com a resposta dos jogadores nos primeiros dias de trabalho, considerando que «os princípios que os jogadores já traziam, a maior parte deles da época passada, são muito bons e são para manter».
O treinador prometeu, no entanto, «aprimorar aqui e ali» alguma coisa, adaptando a equipa ao seu sistema de jogo, que será «ligeiramente diferente» daquele que Paulo Fonseca utilizava.
O Paços de Ferreira realizou hoje o último treino na Capital do Móvel antes de seguir para o estágio em Seia, numa comitiva composta por 28 futebolistas, incluindo os dois sul-coreanos, que vão prestar provas.
Hurtado e seu compatriota Gino Guerrero, contratado ao Alianza de Lima, juntam-se ao grupo já em Seia, mas Costinha, que gosta de trabalhar com grupos curtos, limitados a 23 ou 24 elementos, ainda aguarda a chegada de avançados.
«O Ortiz é um excelente jogador, mas não poderá vir. O presidente sabe aquilo que necessito, eu também sei aquilo que o Paços pode oferecer, não negando que nos faz falta um jogador para a zona central, até porque o Cícero foi cedido e na época passada foi determinante naquela posição», concluiu o técnico pacense.