O vice presidente do Benfica Rui Paço disse hoje que o clube vê condições para que o público volte aos estádios “em meados de abril” se os números de casos e mortes por covid-19 continuarem baixos.
“Não podemos reivindicar público quando há umas semanas estávamos na situação em que estávamos. (...) Não faz sentido, se estivermos com números baixos e numa tendência descendente ou de estabilidade nos mínimos, seja de casos seja de mortes, que no futebol estejamos confinados”, declarou o ‘vice’, em declarações ao canal do clube.
Paço alertou para o “absurdo” de em confinamento ser pedido o regresso do público, mas antes que o “bom senso impere” se se confirmarem as tendências decrescentes “e se estabeleça um planalto mínimo”.
O regresso tem um “aspeto económico importante, porque pode ajudar os clubes a conseguir alguma receita”, além de poder voltar a contar “com o 12.º jogador”.
O dirigente ‘encarnado’ lembrou o jogo com os belgas do Standard de Liège de 29 de outubro de 2020, que teve público, como um exemplo de como os cerca de cinco mil fãs presentes já deram “um colorido”, espalhados pelo estádio.
Rui Paço comentou ainda o “motivo de congratulação e alegria” que é o acordo com a empresa WME Sports para liderar o processo de procura de patrocinadores para o nome do estádio da Luz e do centro de estágios, no Seixal.
Além de confirmar propostas anteriores, com valores que não foram ao encontro das pretensões do clube, deixou ainda a expectativa de que “nos próximos dois anos seja concretizada” a venda.
Em comunicado, o clube explicou, na terça-feira, que “a parceria comercial exclusiva” permite que a WME Sports “represente dois dos mais prestigiados ativos do futebol europeu” em relação à questão do ‘naming’.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.692.313 mortos no mundo, resultantes de mais de 121,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.754 pessoas dos 816.623 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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