O guarda-redes português Luís Maximiano disse acreditar que a equipa principal do Sporting vai estar em forma, assim como todos os plantéis, quando a I Liga de futebol retomar, após ter sido interrompida devido à pandemia de covid-19.

O habitual titular da baliza ‘leonina’ participou numa iniciativa promovida pelo clube, no hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, onde ofereceu vários ‘tablets’ com mensagens de alguns jogadores do Sporting a agradecerem o trabalho dos profissionais de saúde no combate ao novo coronavírus.

“Sim, acho que todos os jogadores de todos plantéis vão estar em forma. Se houver condições para realmente recomeçar vamos estar todos em forma. Esperemos que sim”, disse Max, à comunicação social presente naquele hospital.

O confinamento em casa “tem sido estranho” para o jovem jogador, de 21 anos, que o impede que fazer o que mais gosta, ainda que os ‘leões’ já tenham regressado à Academia Sporting para treinar individualmente no relvado.

“Tem sido estranho. Não podemos fazer nada, não podemos fazer a nossas vidas normais. No meu caso, não posso jogar futebol, que é a coisa que mais gosto no mundo. Não posso sentir o jogo, os treinos e o grupo”, contou.

Ainda assim, o guarda-redes congratula-se por já poder treinar na relva: “A única diferença agora é que treinamos sozinhos no campo, na relva. É a única diferença. Temos a sorte de poder treinar na relva, em termos de rotinas só mudou o facto de irmos a academia”.

A I Liga, cuja ronda 24 terminou em 08 de março, não tem, para já, data de regresso, sendo que está suspensa indefinidamente, tal como o segundo escalão, igualmente suspenso na 24.ª jornada, em 09 de março.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 211 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 832 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 948 pessoas das 24.322 confirmadas como infetadas, e há 1.389 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.