O treinador do Gil Vicente disse hoje que quer “uma resposta forte” à sequência de oito jogos consecutivos sem vencer e espera inverter a situação na receção de sexta-feira ao Boavista, da jornada 32 da I Liga de futebol.
“A última imagem que deixámos no jogo com o Santa Clara [derrota por 3-2] não foi boa. Foi a pior primeira parte que fizemos desde que cá estou. Tentámos dissecar as razões e chegámos à conclusão do que é preciso mudar. Temos de dar uma resposta forte em função dos últimos jogos”, disse Daniel Sousa em conferência de imprensa.
Apesar da série negativa, e à exceção desse último jogo com o Santa Clara, o técnico considerou que a equipa “tem conseguido boas exibições”, apontando ser importante “manter esse registo que define a equipa”.
“O grupo está bem. Há algum cansaço porque a nossa época, devido aos compromissos europeus, foi mais longa que outras equipas, mas sinto que nesse último jogo [com o Santa Clara], apesar da reação tardia, podíamos ter dado a volta ao resultado”, partilhou.
Daniel Sousa disse sentir um “alívio” por a equipa ter voltado a marcar golos, na última jornada, depois de uma 'seca' de seis jogos, mas mostrou confiança na capacidade ofensiva do plantel.
“Nunca estive muito preocupado com os golos, uma vez que a produção de oportunidades era grande. Mas, por alguma infelicidade e falta de eficácia, as coisas não estavam a sair. Curiosamente, neste último jogo tivemos menos chances, mas marcamos mais de um golo”, analisou.
A equipa barcelense precisa de apenas mais um ponto para garantir, matematicamente, a permanência na I Liga, mas o treinador anteviu dificuldades para este duelo com o Boavista.
“Tenho uma admiração pelo Petit [treinador do Boavista] pelos excelentes trabalhos que tem feito. É uma equipa muito organizada e com uma dimensão física associada que nos vai colocar problemas. Além disso estão num momento crescente de confiança, com resultados e boas exibições”, analisou Daniel Sousa.
O treinador do conjunto de Barcelos comentou ainda, o facto da equipa, não conseguir, neste reta final do campeonato, ascender à primeira metade da tabela, falando “em contrariedades” que travaram a evolução pontual.
“O objetivo claro era da permanência, mas houve momentos em que sentimos que podíamos ter colado aos lugares da primeira metade. Sofremos contrariedades que nos custaram algumas situações e tivemos retroceder para poder recuperar”, analisou.
O Gil Vicente, 14.º classificado com 31 pontos, recebe esta sexta-feira o Boavista, 10.º com 40, numa partida agendada para as 20:15, que terá arbitragem de Ricardo Baixinho, da associação de Lisboa.
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