"Todos os órgãos escolhidos pelo doutor Hermínio Loureiro deviam apresentar a sua demissão, como também o presidente da assembleia geral da Liga (Valentim Loureiro) deveria convocar uma reunião extraordinária", considerou Rui Alves, que entende que esta demissão "peca por tardia" e não entende "as motivações que traz alguém de fora para o meio do futebol".

Os casos dos castigos de Hulk e Sapunaru deram origem a toda esta situação, mas para o presidente do Nacional da Madeira e agora candidato à presidência da Liga, a liderança de Hermínio Loureiro estava desde o início "ferida de morte".

"Estava ferida de morte a direcção desta Liga. Não é possível defender os interesses do futebol e ser deputado de um partido. Para ser presidente da Liga, há que ser totalmente independente de qualquer interesse", explicou.

Rui Alves garantiu que é "forçoso alterar os estatutos da Liga ainda antes do ato eleitoral", já que "caiu um órgão da Liga e não caíram os outros", considerando isso estranho "o que mostra a inadequação destes estatutos".

Para o presidente do Nacional, que caso seja eleito presidente da Liga abdicará do cargo no emblema insular, a "comissão de arbitragem liderada por Vítor Pereira marca positivamente este mandato da Liga", afirmando ainda que devem existir nos estatutos meios que "responsabilizem as pessoas que por aqui passam e os seus actos de gestão".