Bruno de Carvalho, que em março, aquando das eleições, esgrimiu argumentos com Godinho Lopes pela presidência do clube, juntou-se este domingo ao coro de protestos em relação à segurança no estádio da Luz. «Mas desta vez acabou por ser muito pior do que o esperado», diz em comunicado.
O ex-candidato caracteriza «a entrada caótica e digna do terceiro mundo no estádio da Luz» «pior do que um matadouro de gado que magoa e humilha as pessoas que lá se dirigem». Um problema que, diz, começou muito antes de chegar a Benfica.
«Um caminho atribulado onde as pessoas, das crianças aos mais velhos, eram tratados como “gado” pelas ruas de Telheiras, uma atitude muitas vezes arrogante e desafiadora de alguns policias de intervenção com bastonadas e empurrões sem razão e uma entrada no Estádio sem sentido e pouco condizente com o século em que vivemos», acusa.
No entanto, Bruno de Carvalho assume que não se revê nas atitudes finais, que causaram um incêndio na bancada norte do estádio.
«Não estou de acordo com o que alguns adeptos do Sporting CP fizeram no final do jogo com o vandalismo das cadeiras, mas não posso deixar de referir que os adeptos do Sporting CP que foram agredidos, apertados, sufocados, espezinhados e humilhados não são menos do que cadeiras. Não devemos ir pelo caminho mais fácil e apenas condenar o vandalismo pois como adepto e sócio do Sporting CP senti-me vandalizado na entrada do Estádio e vi milhares a serem-no também», frisou.
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