A direção do Belenenses revelou hoje as conclusões da adesão ao Plano Especial de Revitalização (PER), que permitiu ao clube reduzir o passivo de dívidas a credores em mais de 4,5 milhões de euros (ME).

Com a aprovação do PER, o clube diminuiu um passivo exigível ligeiramente superior a 13 ME para 8,7 ME, num processo que se iniciou em junho do ano passado e que obrigou a direção a negociar com os 225 credores do Belenenses, entre os quais o banco Banif e o Estado (Fisco e Segurança Social), que são credores de 5,1 ME e 850 mil euros, respetivamente.

Em conferência de imprensa realizada no Estádio do Restelo, o presidente do clube, António Soares, referiu que os "azuis" passarão a ter um encargo mensal de 45 mil euros, no primeiro ano, sendo que este valor diminuirá gradualmente até 2022.

António Soares adiantou que esta reestruturação permite que o clube pague mensalmente a todos os credores o mesmo valor que pagava somente ao Banif e enalteceu não só a compreensão dos credores, como também o trabalho levado a cabo pela direção.

"É um dia importante para o Clube de Futebol `Os Belenenses'. Encerra-se hoje um processo fundamental para o futuro do clube. Não ganhámos nenhum jogo, nem nenhum campeonato, mas, se as gerações vindouras perceberem o que foi feito, poderemos ter ganhado um clube", afirmou.

O presidente do emblema do Restelo considerou que esta "foi uma vitória do Belenenses e algo que pode ser decisivo na reestruturação do clube daqui para a frente".

"As direções que se seguirem a esta sabem com o que contam, sabem quem são os credores e sabem quanto lhes têm de pagar", sublinhou, antes de revelar um acordo de patrocínio assinado com o Banif, que permitirá ao clube encaixar 60 mil euros anuais, durante 25 anos, num total de 1,5 ME.

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