Porto e Coimbra são cidades que distam entre si cerca de 120 quilómetros. Esta é uma distância facilmente galgável, e os últimos treinadores da “briosa” que o digam.

Tudo começou com Domingos Paciência em 2006/07. O jovem treinador foi chamado a meio dessa temporada para assumir o comando técnico da equipa de Coimbra. A sua rota na cidade dos estudantes foi coroada de sucesso e sinónimo disso mesmo foram as duas épocas e meia que cumpriu no cargo, saltando depois para outro patamar de exigência: o Sporting Braga, clube onde se encontra actualmente.

Seguiu-se André Villas-Boas em 2009/10 que veio directamente de Milão, onde fazia parte da equipa técnica de José Mourinho no Inter, para Coimbra substituir Rogério Gonçalves. A boa temporada aí realizada levou-o a voos mais altos no ano seguinte, abraçando o cargo de treinador principal do FC Porto, num anunciado regresso a casa.

O presidente da Académica, José Eduardo Simões, decidiu então apostar em mais um jovem treinador: Jorge Costa. A temporada 2010/2011 corria de feição aos homens de Coimbra, (um confortável 9º lugar na primeira Liga) mas problemas pessoais afastaram Jorge Costa do comando técnico da equipa em Dezembro e do futebol.

Segue-se então José Guilherme, um desconhecido para muitos, mas uma aposta segura da direcção do clube dos “estudantes”.

José Guilherme treinou durante vários anos os escalões jovens do FC Porto (sub-15,sub-17 e sub-19), tendo conquistado quatro títulos nacionais.

Mais recentemente,  embrenhou-se numa aventura na selecção nacional pela mão de Carlos Queiroz, tendo integrado a equipa técnica da formação das quinas. Contudo, tudo terminou após o falhanço no Mundial 2010 e a rocambolesca saída de Carlos Queiroz.

Aos 45 anos, José Guilherme, a convite de José Eduardo Simões, chega à primeira Liga e ao cargo de treinador principal. O novo técnico, amigo de Jorge Costa e André Villas-Boas, diz ter ouvido maravilhas sobre a cidade e sobre a estrutura do clube de Coimbra, e quer mostrar que está à altura do desafio. 

O tempo encarregar-se-á de demonstrar se terá o mesmo sucesso que os seus antecessores.

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