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João Martins e Júlio Adrião já entregaram uma participação no DCIAP para apurar eventuais irregularidades no passado do clube sadino.
Os directores do Vitória de Setúbal Júlio Adrião e João Martins entregaram no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) um pedido de averiguação de alegadas irregularidades cometidas por ex-dirigentes na alienação de património do clube.
A informação foi confirmada à Agência Lusa por João Martins, o dirigente que em Setembro tinha acusado publicamente o presidente da antiga Comissão de Gestão, Carlos Costa, de ter beneficiado a sociedade imobiliária Sadisetúbal, em que era accionista, aquando da aprovação do Plano de Pormenor que redefiniu a utilização dos terrenos do Bonfim.
De acordo com o dirigente sadino, além do pedido de averiguações também foi entregue no DCIAP diversa documentação, que, na opinião dos subscritores, demonstra a existência de irregularidades na adenda à acta de uma Assembleia Geral (acta 39), para permitir a venda de terrenos do clube.
Em declarações à Lusa, João Martins referiu ainda que o grupo de associados que tem vindo a denunciar um conjunto de alegadas irregularidades na gestão do clube admitiu a possibilidade de pedir a anulação de vários negócios realizados por anteriores direcções.
O dirigente do Vitória de Setúbal salientou, no entanto, que ideia foi abandonada para não prejudicar alguns accionistas da Pluripar e da Sadisetúbal que nada têm a ver com os negócios que lesaram o clube e poderão até ser parte de uma solução.
Nesse sentido, João Martins e Júlio Adrião prometem apresentar ainda este mês, primeiro em reunião de direção e depois em conferência de imprensa, uma proposta para discussão com os principais parceiros do clube de todas as questões relacionadas com o património do Vitória de Setúbal.
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