Foi um negócio dado praticamente como certo pela generalidade da imprensa italiana, mas acabou por cair por terra. Sérgio Oliveira acabou por não rumar à Fiorentina e, agora, o dono do clube de Florença, Rocco Commisso, explicou por que razão não avançou, afinal, o negócio da contratação do médio do FC Porto, revelando mesmo os valores que estariam envolvidos.
"Falou-se muito de um Sérgio Oliveira, que joga no FC Porto. Ele é representado pelo Jorge Mendes, que nos colocou a hipótese de o contratar por 20 milhões de euros, com outros custos relacionado com as comissões e que iriam fazer subir o negócio até aos 22 milhões. Depois, havia o salário do jogador, que era quase o dobro, sendo que ele tem 29 anos… Estamos a falar de 22,5 milhões de euros por cinco épocas, o que a juntar ao custo da transferência iria significar o investimento de um valor de 44,5 milhões de euros por um jogador que chegaria ao final do seu contrato com 34 anos, pelo que não conseguiríamos reaver o dinheiro pago por ele", explicou o dirigente em entrevista ao podcast oficial da Fiorentina.
"Nada tenho contra os agentes desportivos, eles que façam muito dinheiro, mas existem vários conflitos de interesse que nos Estados Unidos da América não seriam permitidos. Reparem: eu estava a negociar o Sérgio Oliveira com o Jorge Mendes, que era o agente do Gattuso, que depois rescindiu connosco. Não é aceitável", sublinhou Rocco Commisso.
O dono da Fiorentina comparou ainda o negócio que caiu por terra relativo a Sérgio Oliveira com o que acabou na contratação de Nico González ao Estugarda. "Se avaliarmos o negócio na totalidade, são 40,5 milhões mas trata-se de um jogador que, ao fim de cinco anos, terá 28 anos, pelo que temos a certeza que o vamos conseguir valorizar. Foi por isso optámos por ele", terminou.
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