O FC Porto continua bem vivo na cada vez mais quente luta pelo título português. Os 'dragões' responderam à vitória do Benfica com um triunfo em Guimarães, por duas bolas a zero. Tiquinho Soares, que regressou ao terreno da sua antiga equipa, abriu o marcador no primeiro tempo. Diogo Jota fechou o resultado na segunda parte.
Os dois treinadores fizeram mudanças nas respetivas equipas e foi Nuno Espírito Santo quem mais surpreendeu. Pedro Martins, que não podia contar com Marega e Hernâni, emprestados pelos 'dragões', promoveu a estreia de Celis. Do lado portista, destacaram-se as entradas de Herrera e André André para os lugares de Óliver e Corona, numa tentativa de reforçar o 'miolo'.
Apesar da aposta de Nuno, a equipa portista demorou a marcar posição na zona central do meio-campo. A primeira ocasião até pertenceu aos 'dragões' - remate de Maxi Pereira para defesa de Douglas - mas de seguida o Vitória impôs-se no jogo e durante muito tempo remeteu o FC Porto a tentativas de contra-ataque. Rafael Martins ameaçou com um bom remate aos 10 minutos e seguiu-se um grande período de tempo com tentativas de ataque dos vitorianos esforçadas, mas infrutíferas. Aos 27', Herrera pediu penálti por alegada mão de Josué, mas Carlos Xistra mandou seguir.
A defesa do Vitória de Guimarães demonstrava-se muito bem organizada mas a muralha acabou por ceder aos 36 minutos, num lance com Soares como protagonista maior. Um cruzamento de Alex Telles encontrou Herrera e o mexicano tocou com a cabeça para André Silva, que pareceu tentar um remate à reviravolta. A tentativa transformou-se em passe para Tiquinho Soares, que agradeceu com uma boa finalização perante o antigo colega de equipa Douglas e abriu o marcador.
Antes do intervalo haveria ainda tempo para tentativas de reação do Vitória de Guimarães. Aos 40' pediu-se penálti por toque com o braço de Danilo Pereira, mas Xistra não assinalou, por entender que o toque não teria sido intencional. Em cima do intervalo, Raphinha atirou forte depois de uma boa jogada individual mas a bola passou junto ao poste esquerdo da baliza de Iker Casillas.
O segundo tempo trouxe mais luta acesa no meio-campo e, mais uma vez, boas - embora poucas - ocasiões para ambas as equipas. Aos 53', Raphinha fez um cruzamento rasteiro muito perigoso, mas Bernard e Rafael Martins não conseguiram chegar a tempo. A equipa da casa pressionava, pressionava mas não demonstrava a eficácia necessária para bater Casillas, que mais uma vez transmitiu muita confiança à sua linha defensiva.
A vantagem mínima já chegava para garantir a re-aproximação ao Benfica mas face às ameaças dos 'conquistadores' a equipa de Nuno Espírito Santo procurou o segundo, com particular veemência a partir dos 65 minutos. Felipe ficou próximo aos 68' e Diogo Jota, acabado de entrar, obrigou Douglas a uma grande defesa aos 76'.
Seria mesmo Diogo Jota, suplente utilizado na equipa de Nuno Espírito Santo, a fechar o resultado com 85 minutos no cronómetro, num lance em velocidade. Os 'dragões' ganharam a bola no meio-campo e rapidamente esta chegou ao jovem avançado, que desta vez não perdoou perante Douglas e fez o 0-2 final.
Com o triunfo, a equipa portista soma 50 pontos na classificação e volta a ficar a um ponto do líder Benfica. O campeonato está ao rubro.
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