Jesualdo Ferreira trocou o castigado Bruno Alves por Maicon e o apagado Valeri por Raul Meireles, mas a máquina portista não acusou qualquer troca e mostrou-se bem afinada na primeira parte no Bonfim.

Depois de uma entrada personalizada do V. Setúbal, apenas privados de Djikiné, os dragões tomaram conta do jogo. Álvaro Pereira rematou de fora da área aos cinco minutos e era assim dado o tiro de partida para o assalto à baliza de Nuno Santos.

Com o FC Porto empenhado em fazer de Falcao o melhor marcador do campeonato, todos os caminhos iam dar ao avançado colombiano. E se as investidas de Hulk pelo flanco esquerdo fizeram mossa na defesa sadina, apenas os cruzamentos não chegaram na melhor forma ao ‘destinatário do costume’.

Todavia, Raul Meireles mostrou ao ‘Incrível’ como se fazia e aos 9’ cobrou irrepreensivelmente um canto que encontrou Falcao no coração da área para disparar para o 1-0. O colombiano lidera a lista de goleadores com 22 tentos, mais um do que Cardozo.

O golo sofrido afectou a equipa de Manuel Fernandes, que pareceu não esconder o temor de ser apanhada em falso por algum contra-ataque portista. Essa atitude permitiu ao FC Porto controlar facilmente o ritmo do jogo.

Aos 33’, um lance gerou dúvidas na área azul e branca. Kazmierczak aponta um livre e a bola terá batido na mão de Rolando já dentro do último reduto portista, mas Pedro Henriques deixou seguir o lance.

O V. Setúbal aparentava uma ligeira reacção ao resultado adverso e começou a rondar com perigo a baliza de Beto. Mas quem não marca arrisca-se a sofrer e esta máxima voltou a ser colocada em acção através de um canto. Belluschi cruzou e Maicon surgiu mais alto do que toda a gente para cabecear para o 2-0, aos 41’. Fácil e certeiro.

Restam 45 minutos ao V. Setúbal para esboçar uma reacção mais eficaz ao passeio dos dragões pelo Bonfim.