O técnico do Olhanense considerou hoje que o jogo de domingo com o Benfica, da 25.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, é «uma missão grande, mas não impossível» para a sua equipa.

Na conferência de imprensa de antevisão do encontro, Manuel Cajuda deixou elogios a «uma das duas equipas mais fortes do campeonato», citando fatores como as transições ofensivas, o processo de diagonais, a procura da superioridade numérica nos aspetos ofensivos e o posicionamento defensivo do líder do campeonato.

«Levaríamos muito tempo a falar das coisas boas do Benfica. Quando se nos deparam estes problemas, temos de usar a inteligência para conseguir contrariar a estratégia do adversário, conter essa estratégia e depois explorá-la, no sentido de contornar», disse o técnico.

O treinador do Olhanense admite «jogar de forma ligeiramente diferente» da que o conjunto algarvio tem feito, frisando que, acima de tudo, o objetivo passa por «ultrapassar uma missão grande, mas não impossível».

Manuel Cajuda recordou as palavras do homólogo "encarnado", após o jogo de quinta-feira com o Newcastle (3-1), para a Liga Europa, para acentuar a importância do encontro de domingo.

«Jorge Jesus disse que fez a equipa para esse jogo a pensar no jogo com o Olhanense. Foi ele que o disse e se é uma preocupação para ele, para mim será uma preocupação maior. O jogo será difícil, pela qualidade do adversário, pelo que está em jogo e por aquilo que tem sido a nossa vida», afirmou o técnico dos algarvios.

A vitória sobre o Beira-Mar (1-0), em Aveiro, na última jornada, retirou o Olhanense da zona de descida, mas o técnico salientou que a equipa precisa de conquistar mais pontos para alcançar a manutenção.

«Temos de olhar para a nossa barriga, que nos diz que precisamos de muitos pontos até final do campeonato. A situação não é mais nem menos confortável», concluiu.

O Olhanense, 13.º classificado, com 21 pontos, recebe domingo o Benfica, líder do campeonato, com 64, em jogo marcado para o Estádio José Arcanjo, às 20h15 horas, com arbitragem de Hugo Miguel (Lisboa).