O português José Peseiro elevou para oito as 'chicotadas psicológicas' da I Liga portuguesa de futebol em 2016/2017, ao abandonar o comando técnico do Sporting de Braga, após eliminação, na quarta-feira, da Taça de Portugal.

O anúncio foi feito pelo presidente da equipa 'arsenalista', António Salvador, já na madrugada de hoje, tendo referido que as duas partes chegaram a acordo e que a saída de Peseiro se devia essencialmente por a equipa ter sido eliminada no espaço de uma semana de dois dos objetivos da temporada, Liga Europa e Taça de Portugal.

A saída de Peseiro segue-se poucos dias depois da do brasileiro Fabiano Soares no Estoril-Praia, após 13 jornadas do campeonato, sendo que os 'canarinhos' anunciaram o espanhol Pedro Gomez Carmona como seu novo treinador.

Fabiano Soares seguiu-se à saída de Carlos Pinto no Paços de Ferreira, na 11.ª jornada, tendo os ‘castores’ anunciado entretanto que Vasco Seabra, que era adjunto do técnico anterior, vai ficar no comando até final da temporada.

Antes de Carlos Pinto, tinha sido Pepa a sair no Moreirense, à 10.ª jornada, técnico que entretanto foi rendido por Augusto Inácio, que regressou assim à equipa de Moreira de Cónegos.

Nuno Capucho deixou o Rio Ave, por mútuo acordo, após uma derrota com o Boavista, por 2-1, na mesma 10.ª ronda, com Luís Castro, ex-treinador do FC Porto B, a assumir o comando dos vila-condenses.

O primeiro treinador a sofrer uma ‘chicotada psicológica’ foi o brasileiro Paulo César Gusmão, que deixou o Marítimo à quinta jornada, duas rondas antes de o espanhol Julio Velázquez e de o boliviano Erwin Sanchez saírem de Belenenses e Boavista, respetivamente.