O secretário-geral da federação dos sindicatos de jogadores de futebol mundial (FIFPro), Theo Van Seggelen, apresentou hoje as condolências pela morte de Eusébio, salientando que o antigo futebolista “compreendia o que significava lutar”.

“Ele compreendia o que significava lutar, desde a extrema pobreza vivida em África até ao topo da pirâmide. Pondo sempre os outros em primeiro lugar, Eusébio é um exemplo a seguir. Recordaremos sempre o seu altruísmo, bem como todos os seus feitos gloriosos em campo”, pode ler-se na mensagem de Theo Van Seggelen.

O dirigente da FIFPro enalteceu ainda o contributo do “Pantera Negra”, que vai ser hoje sepultado, no cemitério do Lumiar, em Lisboa, um dia depois de ter morrido, aos 71 anos, vítima de paragem cardiorrespiratória.

“A FIFPro deseja expressar as suas condolências reconhecendo o homem que serviu Portugal e todo o mundo do futebol com distinção, enquanto seu embaixador, tanto fora como dento das quatro linhas. Eusébio sempre se disponibilizou para apoiar a FIFPro, bem como o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, de forma a lutar pelos direitos dos futebolistas de todo o Mundo”, refere Theo Van Seggelen.

Eusébio da Silva Ferreira morreu no domingo, às 04:30, vítima de paragem cardiorrespiratória.

O “Pantera Negra” ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial de Inglaterra, em 1966, foi considerado o melhor jogador e foi o melhor marcador, com nove golos, levando Portugal ao terceiro lugar.

Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.