A recente suspensão de André Carrillo por parte do Sporting levou o empresário do extremo peruano a assumir uma posição pública de ruptura nas negociações com o emblema liderado por Bruno de Carvalho, e a garantir que não irá mais sentar-se à mesa com os dirigentes leoninos para tratar de uma eventual renovação contratual.
Em declarações à rádio peruana RPP, Elio Casareto garantiu telegráficamente que Carrillo não irá continuar no Sporting uma vez que não voltará a negociar com a direção liderada por Bruno de Carvalho.
"Não vamos negociar mais. As possibilidades esgotaram-se. Se o jogador não estivesse a jogar por questões desportivas, continuaríamos a negociar. Mas é uma decisão jurídica. As possibilidades são mínimas", afirmou Elio Casareto sobre a atual situação do extremo peruano.
"No futebol mete-se a paixão no meio… O comunicado é uma clara intenção de colocar os adeptos contra o André. É um profissional de primeira, está em todos os treinos. Perdeu três ou quatro jogos e acho que o pode afetar um pouco. Mas não vai fazer diferença na seleção. Não está parado nem há três nem há seis meses", acrescentou o representante de Carrillo, que releva ainda que o jogador 'estava nervoso e preocupado', mas que no entanto 'senten-se no direito de escolher o seu futuro' por entender que está a ser alvo de um 'tratamento injusto'.
"A FIFA estabelece que o jogador pode assinar um contrato com qualquer clube seis meses antes de terminar contrato. Não vamos cometer qualquer ato ilegal. No Sporting há outros jogadores na mesma situação: Viola, Rosell… Têm contrato e não jogam", disse o empresário de Carrillo sobre a possibilidade do extremo peruano poder rumar a um rival do Sporting em Portugal.
"Ventilou-se um documento que o Sporting queria que assinássemos, no qual impedia o jogador de ir para o FC Porto e Benfica. Não assinámos porque quiséssemos isso. Não assinámos porque havia muitas cláusulas ilegais. Desde esse momento que não voltámos a ter qualquer contacto com o clube. Quero que mostrem publicamente os documentos que falam no comunicado, e que publiquem as convocatórias das reuniões", sentenciou o agente de André Carrillo.
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