Lembra-se da Académica que viu na época passada? Esqueça tudo o que viu. O plantel sofreu uma revolução assim como a equipa técnica. Um mal necessário para quem vive no atual cenário do futebol português. Há emprestados que se vão embora, há quem regresse de empréstimo, e há quem se valorize ou desvalorize e rume a outras paragens.

Esta temporada há novo treinador, mais de 15 caras novas e semelhante número de saídas. Paulo Sérgio foi o escolhido para prosseguir um trabalho de Sérgio Conceição que foi até Braga. O técnico português regressa assim ao seu país de onde saiu em 2011 demitido pelo Sporting.

Os objetivos são claros. A Académica está na primeira divisão desde 2002 e por aqui quer manter-se tentando fazer um campeonato tranquilo. E quem sabe espreitar um lugar europeu, como aconteceu em 2012/13, palavras do seu presidente José Eduardo Simões.

Os jogos da pré-época têm servido para Paulo Sérgio tomar o pulso ao valor do plantel que tem à sua disposição, e os resultados têm sido lineares.

Seis encontros que resultaram em duas vitórias (Nacional e Naval), dois empates (Feirense e D. Corunha), e duas derrotas (Arouca e SC Braga).

Se por um lado destaca-se a solidez de uma defesa praticamente nova com dois golos sofridos em seis jogos, por outro saltou à vista as dificuldades na concretização. Até ao quinto jogo, os “estudantes” apenas tinham marcado dois golos por Rui Pedro e Pedro Nuno. Este cenário só se alterou no sexto jogo diante da Naval, o adversário mais humilde da pré-época, que resultou numa goleada por 5-0, com tentos de Rui Pedro (2), Schumacher, Rafael Lopes e Marcos Paulo.

A avaliação a sério só poderá ser feita quando os jogos forem a sério e valerem pontos.

Estrela e promessa

Marinho tem 31 anos, vai para a sua quarta época na Académica e é claramente um dos jogadores mais identificados com o clube e com os seus adeptos. Ninguém se esquece que foi ele que marcou o golo que deu a Taça de Portugal à Académica em 2011/12, como também ninguém se esquece da raça, velocidade e entrega total que mostra em campo. É por isso uma “estrela” à medida da Académica, e prova disso mesmo foi a sua renovação de contrato por mais três épocas firmada em maio de 2014.

Rui Pedro (26) não é propriamente uma jovem promessa, mas é talvez a contratação mais sonante dos “estudantes” para esta temporada. O avançado foi resgatado à Liga romena onde jogou nas últimas três temporadas ao serviço do Cluj. Chegou e depressa confirmou aquilo que se esperava dele na pré-temporada. Em seis jogos amigáveis disputados pela Académica, Rui Pedro deixou a sua marca em dois (Nacional e Naval) apontando três golos.

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