Sérgio Conceição está de regresso a casa. O treinador de quem muitos ainda lembram os dias gloriosos como jogador, nasceu em Coimbra e este ano vai lutar por ano tranquilo da sua Académica.
Técnico assume que não vai ser fácil o percurso dos estudantes entre os grandes, mas afirma que há condições para navegar em águas calmas depois de nas últimas épocas a equipa negra ter tido de esperar até aos últimos momentos para saber se seguia na I Liga.
«Estamos conscientes de que não vamos ter uma época fácil. Vamos ter as mesmas dificuldades que todos os outros clubes que lutam pelos mesmos objetivos que nós, mas vamos lutar por um trajeto que seja positivo para atingir os nossos objetivos o mais rápido possível», começa por dizer Sérgio, que na primeira conferência do ano assumiu que precisava de reforços para o «setor defensivo, intermédio e avançado».
«Mais claro do que isto é impossível», brincou, acrescentando mais a sério que «o mercado é competitivo e os clubes passam por uma situação difícil, por isso há que saber escolher bem».
«Estou confiante de que as coisas se vão resolver, mas claro que quero ter o plantel fechado o mais rápido possível. Seja como for, sabemos que os jogadores que temos à nossa disposição têm qualidade para estar no plantel e não há pressa ou ansiedade… temos é de escolher bem os jogadores que nos faltam para sermos competitivos no próximo ano.»
Depois de na época passada ter comandado os estudantes nas últimas cinco rondas, Sérgio Conceição assume que para este ano vai colocar a fasquia mais alta, com uma equipa moldada à sua imagem.
«Na altura havia uma grande necessidade de resultados e tivemos de jogar para os pontos. Este ano vou ter tempo para passar à equipa os princípios que desejo e passar a jogar da maneira que quero, diferente da reta final do ano passado.»
Quanto ao tipo de futebol, Sérgio Conceição não rejeita a possibilidade de jogar bonito, mas sublinha que ganhar é a prioridade
«Espetacular para mim é ganhar. Se puder jogar bem ganhando melhor. Agora para isso são precisas rotinas e mecanismos, e os jogadores precisam de saber o que quero deles coletiva e individualmente», conclui.
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