Em declarações à Sport TV, o técnico leonino começou por realçar que o empate foi injusto e explicou porquê:
“Conseguimos entrar bem no jogo e podíamos desde logo ter inaugurado o marcador. O resto da primeira parte foi repartida mas voltámos a entrar melhor na segunda parte.”
O técnico assumiu que após o golo do empate de Manu houve “mais coração do que cabeça” e salientou a infelicidade da equipa no final do jogo quando enviou uma bola ao poste.
“Depois do golo do Marítimo a ansiedade tomou conta da equipa, até em função do momento complicado em que vivemos.”
Em relação aos muitos assobios que acompanharam a saída da equipaleonina do relavdo,Paulo Bento preferiu desdramatizar:
“Há que ter a cabeça fria e tirar daqui as lições para inverter esta situação”, disse, acrescentando que a luta pelo título está mais difícil:
“Doze pontos já é uma diferença muito significativa. É um momento difícil, mas embora esse objectivo esteja longe não devemos desistir.”
Questionado se tinha forças para continuar a trabalhar em Alvalade, o treinador referiu que é positivo que individualizem e centrem as críticas apenas na sua pessoa, em prol da equipa, tendo reconhecido que é “natural a contestação” vivida no seio do universo sportinguista.
Já na conferência de imprensa, Paulo Bento voltou a repetir as mesmas ideias e não passou despercebida a presença de toda a estrutura directiva do Sporting na sala da conferência de imprensa.
Na conversa com os jornalistas estiveram então presentes José Eduardo Bettencourt, presidente do Sporting, Miguel Ribeiro Telles, vice-presidente, e Pedro Barbosa, director desportivo dos leões, facto que o treinador como "normal", em função da "política de apoio que tem sido apanágio da admnistração", concluiu.
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