O presidente do Estrela da Amadora, Paulo Lopo, assegurou hoje que a aposta numa comissão técnica para colmatar a saída do treinador Filipe Martins serviu para precaver o futuro da equipa da I Liga portuguesa de futebol.
Após a saída de Filipe Martins, na última jornada, o conjunto da Amadora vai ser orientado por uma comissão técnica liderada pelo diretor desportivo José Faria nas duas próximas rondas, antes da paragem para os jogos das seleções nacionais, com Paulo Lopo a dizer que não tomou essa decisão para preparar o futuro com mais calma.
“É para preparar o futuro, mas para precaver o presente. Só um bom presente é que nos pode dar um bom futuro”, disse Paulo Lopo, na conferência de imprensa de antevisão do encontro com o Moreirense, da sétima jornada da I Liga.
Para explicar a sua decisão, Paulo Lopo falou numa lógica que tem na vida, que “o mesmo caminho leva sempre ao mesmo destino e para mudar de destino tem de se mudar de caminho”.
“Senti que era altura de mudar o caminho. Para já, chamei uma pessoa em que tenho muito confiança, que vem do tempo de outro clube em que trabalhámos juntos [Leixões]. Uma pessoa que me tem dado muitas provas de profissionalismo, lealdade, compromisso. Mais uma vez precisava que ele me ajudasse para mudarmos o caminho”, referiu.
Esta decisão é, neste momento, para estas duas jornadas que se seguem, com o Moreirense em casa e o Gil Vicente fora, “mas o futebol é o que é”.
“O futebol depende dos resultados. O desafio foi para estas duas jornadas”, referiu o dirigente.
Com seis jornadas disputadas, o Estrela da Amadora ocupa o 17.º e penúltimo lugar da I Liga, com apenas dois pontos e ainda sem qualquer triunfo, e recebe no sábado o Moreirense, oitavo, com oito.
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