Pinto da Costa comemorou hoje o seu jogo mil como presidente do FC Porto, recordando que nunca prometeu uma final europeia, ao contrário do reeleito presidente do Benfica, mas já esteve em quatro.
«Não falo nada do que esse ser diz, agora é evidente que gostava de ver o Benfica numa final europeia. Já vi uma vez. O Benfica já faz tempo que é necessário que apareça numa final europeia», lançou o presidente portista, respondendo à promessa de Luís Filipe Vieira de levar os benfiquistas a uma final europeia nas próximas quatro épocas.
Pinto da Costa recusou assumir uma candidatura à final deste ano da Liga dos Campeões, dizendo que, para já, o FC Porto vai pensar jogo a jogo.
«Felizmente já estive em várias finais europeias, mas no meu programa nunca prometi estar numa final europeia. Estivemos em quatro, ganhámos três. O que estamos a pensar é atingir os oitavos de final e depois não há nenhum clube que no íntimo não tenha a esperançazinha [de estar na final], sabendo que é muito difícil enquanto Real Madrid e FC Barcelona tiverem o poderio que têm», reconheceu.
O máximo responsável dos “dragões” comemorou o milésimo jogo no campo onde se «estreou» como presidente, um feito «interessantíssimo», apesar das dificuldades sentidas pelo FC Porto, antes de uma segunda parte «demolidora».
Assumindo que não terá «muitos mais» encontros à frente dos “azuis e brancos”, Pinto da Costa vê a equipa desta temporada como «diferente» da época anterior.
«Não sei se é mais forte, mais equilibrada. Perdeu o Hulk que desequilibrava em muitos jogos. Talvez com essa perda esta equipa jogue mais coletivamente», resumiu, congratulando-se pela felicidade que os portistas têm tido na contratação de «grandes goleadores» que fazem esquecer quem saiu.
Este ano, esse papel cabe a Jackson Martinez, um «ótimo pedido» do treinador Vítor Pereira, que surpreendeu o presidente.
Em jeito de balanço dos 1.000 jogos à frente dos destinos do FC Porto, Pinto da Costa apontou o “onze” ideal: Vítor Baía na baliza, João Pinto como defesa direito, Fernando Couto e Aloísio a centrais, Branco na esquerda, André, Deco e Jaime Magalhães no meio-campo.
Para a frente, a escolha torna-se «complicadíssima». «Tivemos o Madjer, o Jardel, o Hulk e o Futre, não incluindo nenhum dos atuais. Difícil é escolher, mas seria uma equipa fantástica», concluiu.
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