O Centro de Alto Rendimento (CAR) avança aparentemente a passos largos. De acordo com o jornal O Jogo, a Câmara de Gaia aprovou o pedido de informação prévia, submetido em novembro de 2024, após ter recebido pareceres e análises técnicas positivas. A decisão aguarda validação através de uma publicação em Diário da República, o que gera expetativas para o que pode acontecer nos próximos dias.

As próximas etapas poderão passar pela compra de um terreno de 31 hectares. Já existe um CPCV (contrato de promessa de compra e venda por cerca de quatro milhões de euros) - segue-se a apresentação do projeto final aos associados do FC Porto, e mais tarde o licenciamento. Prevê-se que, de acordo com o referido jornal, que a compra e a apresentação possam ser realizadas este mês. A alteração na lei dos solos, que apenas foi promulgada na semana passada, deixou em stand-by todos os projetos diretores municipais.

Recorde-se que o CAR é uma das promessas eleitorais de André Villas-Boas. O FC Porto não irá recorrer a financiamento bancário para avançar com o projeto, face à entrada de capital nos negócios com o Ithaka e a Dragon Notes. A infraestrutura terá um custo a rondar os 30 ou 35 milhões de euros.

Recorde-se que antes da entrada desta direção a anterior administração liderada por Pinto da Costa tinha um plano para o centro de treinos da Maia, mas abandonou o projeto por falta de fundos para cumprir com a hasta pública dos terrenos.

O plano passa pela construção de cinco campos, um estádio com capacidade para dois mil espectadores, um hotel, ginásios, áreas para hidroterapia e fisioterapia, balneários, salas multifuncionais, um auditório com 56 lugares e mais de 200 lugares de estacionamento. No que diz respeito ao pavilhão, o clube e a CM do Porto encontram-se em conversações para que essa estrutura possa ser construída próxima do estádio do Dragão.