Numa nota publicada no seu sítio oficial na Internet, o FC Porto refere que «até agora nenhuma autoridade oficial se pronunciou sobre o incidente», «nem se ouviu a mínima condenação por parte do clube que tanto gosta de se fazer passar pelo arcanjo da paz».

«O incidente de Coimbra aconteceu menos de duas horas depois de Rui Gomes da Silva ler um comunicado da Benfica SAD, uma escolha nada inocente, como até o jornal A Bola reconhece na página 2 da sua edição de hoje», lê-se no comunicado.

Os responsáveis portistas, que qualificam Rui Gomes da Silva com o «administrador que mais tem contribuído para o actual clima de tensão através das suas intervenções e provocações televisivas», dizem que «estabelecer uma [relação] causa-efeito entre o discurso no Estádio da Luz e o incidente de Coimbra é mais fácil do que ler nas estrelas o que quer que seja».

«São estes talibãs vestidos com pele de cordeiro que o FC Porto combaterá sempre, reiterando a exigência de tratamento igual quer por parte das autoridades, quer por parte dos media», acrescenta a nota.

Os responsáveis portistas adiantam que os seus adeptos «são iguais a todos os outros» e «com toda a certeza já perceberam quem procura criar um ambiente insustentável no futebol português quando se avizinham jogos decisivos».